Engenheiro diz que operário 'improvisou' ao amarrar vergalhão
O vice-presidente do Crea-RJ, Jaques Sherique, esteve, nesta sexta-feira, no local do acidente no qual o operário Eduardo Leite, de 24 anos, teve o crânio perfurado por um vergalhão em Botafogo, Zona Sul do Rio.
Ao SRZD, ele explicou que, ao visitar a obra, percebeu que houve uma falha de procedimento no momento da elevação dos vergalhões, o que causou a queda do material, atingindo o operário.
"O trabalhador improvisou ao amarrar o vergalhão, utilizando uma corda imprópria. Após a elevação do material, ele escorregou da corda, se desprendeu e caiu", explicou.
O engenheiro atribui o acidente à falta de atenção do operário, que improvisou ao amarrar o vergalhão, somado com a maneira incorreta de elevação do vergalhão, utilizada no momento. Além disso, Jaques ainda alertou para o fato de que o operário trabalhava sem supervisão, o que também não deveria ter ocorrido.
Eduardo foi atendido e operado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, e, segundo a equipe médica, não ficará com sequelas. Ele ainda se recupera da cirurgia de cinco horas para a retirada do vergalhão, que atravessou o capacate de proteção e o crânio do operário. A barra de ferro perfurou o lado direito do cérebro de Eduardo e saiu opor entre os olhos dele.
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