Camilo condena comando grevista
Camilo ressaltou, também, a ilegalidade do movimento grevista
[caption id="attachment_127834" align="alignleft" width="300"] Governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, criticou os líderes da greve e ressaltou cobrança por apuração de responsabilidades ( Foto: Thiago Gadelha )[/caption] Durante a solenidade de 181 anos da Polícia Militar, na noite de ontem, no Palácio da Abolição, o governador do Estado, Camilo Santana, condenou o comando de greve dos agentes penitenciários. Para Camilo, a ordem de proibir as visitas aos presidiários no fim de semana, que resultou em rebeliões simultâneas e mortes, teria partido das lideranças da categoria. "Tem o áudio (da ordem de proibir a entrada das visitas nos presídios). Acho que foi um equívoco, uma irresponsabilidade a orientação do comando de greve. E está filmado, gravado. Vamos tomar as providências necessárias. A visita é algo sagrado para o preso. Quando ficaram sabendo que estavam proibindo de entrar, causou um pânico, e começou a rebelião. Ela foi muito mais causada, do que partida dos presos", disse. Camilo ressaltou, também, a ilegalidade do movimento grevista. "A greve foi decretada ilegal pela Justiça. É um serviço essencial ao Estado. Vamos tomar todas as medidas necessárias. Será apurado criminalmente e administrativamente". O governador enfatizou que aguarda a chegada de 100 dos 300 homens da Guarda Nacional solicitados por ele, para retomar as rédeas do Sistema Penitenciário do Estado. Acerca das transferências de presos para o Centro de Execução Penal e Integração Social, unidade ainda inacabada, Camilo afirmou que a unidade ficará pronta até hoje. "Estamos com 24 horas para concluir. Já entramos na CPPL III, estamos reformando. Tiramos metade do contingente de lá, e vamos fazer as reformas a partir do momento em que a gente consiga acalmar, tranquilizar todo o Sistema Penitenciário do Ceará", pontuou.
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