Lei Seca completa oito anos com nº recorde de multas nas rodovias do CE

CE Lei Seca, quase seis mil multas no primeiro semestre deste ano

[caption id="attachment_130329" align="alignleft" width="300"]-03 Lei Seca completa oito anos com nº recorde de multas nas rodovias do CE Ceará registrou quase seis mil multas com base na Lei Seca no primeiro semestre de 2016 (Foto: Mary Porfiro/G1)[/caption] Ceará teve quase seis mil multas com base na Lei Seca no 1º semestre. Multa para a infração vai custar R$ 2,9 mil a partir de novembro. http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/08/lei-seca-completa-oito-anos-com-n-recorde-de-multas-nas-rodovias-do-ce.html Do G1 E A Lei Seca completa oito anos com número recorde de multas no Ceará. Foram 5.834 infrações no primeiro semestre deste ano, duas mil a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram aplicadas 3.975 multas nas rodovias cearenses, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Foram registradas também 275 prisões com base na Lei Seca, quando o motorista é flagrado dirigindo com alto índice de álcool no sangue. De acordo com o coordenador de blitz do Detran, Ribamar Diniz, o aumento no número de multas ocorre principalmente devido ao reforço da fiscalização do órgão. "As blitze são direcionadas para o entorno de restaurantes, bares e clubes de forró. De quinta a domingo essa fiscalização é intensificada e consequentemente há mais multas", afirma. Conforme a lei, o motorista flagrado com índice de 0,05 mg/l e 0,33 mg/l leva multa de R$ 1.945 e comete infração gravíssima. Pode ter a habilitação suspensa por 12 meses. Com índice superior a 0,34, o condutor responde judicialmente por crime de trânsito. As quase seis multas no primeiro semestre deste ano somam o valor de R$ 11,3 milhões. A partir de novembro deste ano, a multa vai ficar ainda mais cara, e o infrator pagará o valor de R$ 2.930. Efeitos da lei Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir em Fortaleza teve queda de 54,1%. No ano passado, 3,3% da população da cidade declararam que dirigiam após o consumo de qualquer quantidade de álcool, contra 7,2% no ano de 2012. Os homens da capital do Ceará (6,1%) continuam assumindo mais a infração do que as mulheres (1,1%). No conjunto das 27 capitais estudadas pela pesquisa, 5,5% dos indivíduos referiram conduzir veículos após o consumo de bebidas alcoólicas, contra os 7% de 2012 – uma queda nacional de 21,5%. Assim como foi constatado em Fortaleza, a proporção nacional é maior entre homens (9,8%) do que entre mulheres (1,8%). Apesar disso, desde o endurecimento da lei seca menos homens têm assumido os riscos da mistura álcool/direção na média das 27 capitais pesquisadas: a redução foi de 22,2%, entre 2012 e 2015, na população masculina.

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