Cobertura duplex tem 1ª vistoria forçada contra Aedes de Fortaleza
Vistoria forçada acontece em Fortaleza
Apartamento estava inabitado há um ano e apresentou cascas de larva. Ação será repetida em outros imóveis, segundo prefeitura. Do G1 CE [caption id="attachment_127386" align="alignright" width="300"] A proprietária, que já havia sido notificada, deve receber orientações sobre limpeza do local e pode responder judicialmente. (Foto: Leandro Lima/TV Verdes Mares) [/caption] Fiscais da Prefeitura de Fortaleza realizaram na manhã desta quarta-feira (4) a entrada forçada em um apartamento no Bairro Vicente Pinzón, que estava fechado há um ano, segundo vizinhos. No local, agentes encontraram cascas de larvas do mosquito Aedes aegypti, em lâminas d'agua, piscina, ralos e calhas sujos. A proprietária, que já havia sido notificada, deve receber orientações sobre limpeza do local e pode responder judicialmente. A ação, segundo o o titular da Secretaria Regional II, Cláudio Nelson Brandão, será continuada, já prevista no plano de trabalho da prefeitura, e vai ser repetir em imóveis sistematicamente, sem precisar datas e prazos. O objetivo é buscar e combater possíveis focos do mosquito, que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus. Só na Regional II, que compreende 20 bairros, são 1.200 imóveis não habitados. A proprietária do apartamento duplex foi notificada por duas vezes, conforme determina a lei. A entrada no imóvel foi acompanhada pelo síndico e por um chaveiro, o que permitiu o acesso ao local, onde foram encontradas cascas das larvas, o que significa que a o mosquito já esteve no ambiente. Segundo os vizinhos, a proprietária tinha alugado o imóvel, mas depois que os inquilinos foram embora o imóvel ficou fechado. Entre as ações executadas no apartamento, os agentes vederam sanitários, ralos e colocaram peixes-beta na piscina. Segundo fiscais da prefeitura, a dona do imóvel deve receber um relatório detalhando a situação do espaço e com orientações sobre como promover a limpeza, em um prazo de 15 dias. Ela pode responder juridicamente. "A gente encontrou uma situação de total abandono, notifica e faz bloqueio. Pelos casos levantados e informados, a gente detecta os bairros com maior incidência. Esperamos que os proprietários procurem as regionais de Fortaleza pra que a gente possa entrar nesses imóveis. Eles podem responder civil e criminalmente, em caso extremo de óbito", informou o titular da Regional II. "Nosso trabalho a gente queria uma velocidade maior, mas temos limite de contingente", acrescentou. O ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, previsto em lei, é autorizado em casos de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público. A lei que permite o acesso aos imóveis passou a valer em fevereiro deste ano. De acordo com o assistente técnico do controle vetorial da Prefeitura, Carlos Alberto Barbosa, Fortaleza tem cerca de 2 mil imóveis não habitados.
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