Brasil registrou 839 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, e ultrapassa a 592 mil mortos desde o início da pandemia

Brasil média 531 mortes por dia pela doença na última semana.

Brasil ultrapassa 592 mil mortes por Covid; média móvel volta a indicar alta após 3 meses

País contabiliza 592.357 óbitos e 21.282.612 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Foram em média 531 mortes por dia pela doença na última semana.

Por G1

O Brasil registrou nesta quarta-feira (22) 839 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 592.357 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 531. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +16% e aponta tendência de alta --voltando a indicar aumento pela primeira vez desde 21 de junho (pouco mais de 3 meses).

A alta se explica em parte porque o comparativo atual é com a média de mortes do dia 9 de setembro, logo após o feriado estendido, quando os registros de óbitos foram menores devido a equipes reduzidas no feriado.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Quinta (16): 582

Sexta (17): 546

Sábado (18): 565

Domingo (19): 558

Segunda (20): 557

Terça (21): 524

Quarta (22): 531

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Nove estados apareces com tendência de alta nas mortes: AC, TO, PA, PR, ES, SP, MG, GO, RJ.

O estado de Roraima não registrou morte em seu boletim do último dia.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.282.612 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 35.658 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 35.763 diagnósticos por dia, o que resulta em uma variação de +96% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, passando a indicar tendência de alta.

A média móvel de casos vinha em sequência de queda por 18 dias seguidos até a semana passada, se aproximando de 15 mil diagnósticos diários, mas saltou para acima de 30 mil devido à inserção de dezenas de milhares de casos represados após um ajuste no sistema que concentra esses dados. Ao longo de três dias na última semana, RJ e SP incluíram juntos mais de 150 mil registros de casos por conta desse problema, o que resultou nesse salto na média.

Após os casos da última semana, o Ministério da Saúde informou na segunda-feira, por nota, que "vem realizando melhorias no sistema e-SUS Notifica para melhor atender as ações de vigilância". Disse ainda que está à disposição para prestar suporte a gestores, mas que até o momento "não foi procurado por nenhum estado relatando problemas". Os ajustes não prejudicaram a contagem de mortos.

Em seu pior momento a curva da média móvel nacional chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano.

Brasil, 22 de setembro

Total de mortes: 592.357

Registro de mortes em 24 horas: 839

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 531 (variação em 14 dias: +16%)

Total de casos confirmados: 21.282.612

Registro de casos confirmados em 24 horas: 35.658

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 35.763 (variação em 14 dias: +96%)

Estados

Em alta (9 estados): AC, TO, PA, PR, ES, SP, MG, GO, RJ

Em estabilidade (6 estados): SC, PE, AP, PB, RS, BA

Em queda (11 estados e o DF): DF, RN, MT, AL, MA, SE, AM, PI, RR, MS, CE, RO

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/09/22/brasil-ultrapassa-592-mil-mortes-por-covid-media-movel-volta-a-indicar-alta-apos-3-meses.ghtml?utm_source=push&utm_medium=web&utm_campaign=pushwebg1