Primeiro transplante pediátrico de medula óssea, pelo SUS, na Bahia, é feito em criança de 4 anos
A primeira paciente foi a Isabela Cerqueira, da cidade de Serrinha, a cerca de 180 km de Salvador.
Primeiro transplante pediátrico de medula óssea na Bahia é feito pelo SUS em criança de 4 anos — Foto: Divulgação/Hospital Martagão Gesteira
Com sumiço do tumor, paciente seguirá sendo acompanhada por hospital e tem restrições de alimentação e contatos social nos próximos meses.
Por G1 BA
O primeiro transplante pediátrico de medula óssea foi feito na Bahia, em um hospital filantrópico de Salvador, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A paciente é uma menina de 4 anos, que teve alta nesta terça-feira (27), com bom estado de saúde.
O procedimento foi feito no dia 6 deste mês. Na Bahia, os transplantes de medula eram feitos pelo sistema público de saúde só em pacientes acima de 14 anos. Agora, eles passam a ser feitos no Hospital Martagão Gesteira, em crianças e jovens entre 0 e 18 anos.
A primeira paciente foi a Isabela Cerqueira, da cidade de Serrinha, a cerca de 180 km de Salvador. Em agosto, a família descobriu que ela tinha um tipo de câncer raro, o neuroblastoma, após a criança sentir fortes dores no braço. No hospital, a família descobriu que o câncer já estava no nível 4, o mais avançado.
O hospital explicou que o transplante de medula era o método mais indicado porque, como a paciente estava em grau avançado do câncer, a chance de reaparecer com a quimioterapia era muito alta. O transplante, no entanto, faz essa possibilidade ser reduzida.
A criança passou por exames e fez o transplante de medula. Com o sumiço do tumor, ela seguirá sendo acompanhada pelo hospital e tem restrições de alimentação e contatos social nos próximos três meses, por causa da imunidade.
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