OMS reafirma meta de erradicar casos de rubéola no mundo até 2020
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma meta de eliminar a rubéola em âmbito global até o ano de 2020. Para isso recomenda que países que ainda não implementaram a vacina contra a doença considerem a realização da ação por meio de programas bem estabelecidos de imunização contra o sarampo.
Em abril de 2012, foi lançada a estratégia Measles Initiative - agora conhecida como Measles & Rubella Initiative - que deu origem ao Global Measles and Rubella Strategic Plan que abrange o período de 2012 - 2020. O Plano inclui novas metas globais para 2015 e 2020.
A iniciativa encoraja 62 países que atualmente não administram vacina contra a rubéola a utilizar o sistema de entrega de vacinas contra o sarampo para introduzir a vacina contra rubéola em seu esquema de imunização nacional e proteger as famílias contra as duas doenças de forma combinada.
OMS afirma que a rubéola foi eliminada na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, graças a campanhas de vacinação em larga escala. Em dez anos, esforços para combater as mortes por sarampo resultaram em uma redução de 74% na mortalidade mundial por sarampo, de uma estimativa de 535.300 mortes em 2000 para 139.300 em 2010.
O novo Plano Estratégico apresenta uma estratégia de cinco frentes para reduzir as mortes globais por sarampo em pelo menos 95% até 2015 em comparação com os níveis de 2000 e alcançar a eliminação do sarampo e da rubéola em pelo menos cinco regiões da OMS até 2020. As estratégias incluem:
alta cobertura vacinal;
monitoramento da propagação da doença utilizando laboratórios de vigilância;
preparação e resposta aos surtos de sarampo e rubéola;
comunicação e envolvimento da comunidade e
pesquisa e desenvolvimento.
Segundo a OMS, 110 mil bebês nascem com a síndrome da rubéola congênita. Quando uma mulher é infectada com o vírus no começo da gravidez, há 90% de chance de transmissão para o feto, com risco de aborto e deformações.
A rubéola é mais comum em crianças e jovens adultos e o contágio é pelo ar. Os sintomas são erupções da pele, febre, náusea e conjuntivite. Os bebês que nascem com a síndrome congênita podem sofrer problemas de audição, visão e no coração, além de autismo ou diabetes.
Fonte: Isaude.net
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