[caption id="attachment_126856" align="alignleft" width="300"] A defesa de Dilma terá 25 minutos para falar no plenário, tempo que deverá ser utilizado pelo advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo ( Foto: José Cruz/Agência Brasil )[/caption] Teve início na manhã desta sexta-feira (15) a discussão que culminará com a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo (17). A sessão no plenário da Câmara dos Deputados foi iniciada às 8h55 com a avaliação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), a favor do impedimento. Os autores do pedido, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. E Janaína Paschoal, terão 25 minutos para expor os seus argumentos. Em seguida, a defesa de Dilma terá mais 25 minutos, tempo que deverá ser utilizado pelo advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo. Na sequência, cada partido terá uma hora para falar, tempo que será dividido por até cinco parlamentares. Será seguida a ordem da maior para a menor bancada e realizadas sessões sucessivas até que todos tenham concluído as suas falas. O número de deputados federais que manifestaram o voto a favor da abertura do processo atingiu o mínimo necessário para encaminhar a investigação ao Senado, segudo levantamento do jornal Estado de São Paulo. São 342 votos pró afastamento da chefe do executivo, o que representa dois terços do 513 parlamentares da Câmara. Até a publicação da matéria, 128 manifestaram voto contra o impeachment (o mínimo necessário para impedir o prosseguimento do processo é 171). 28 parlamentares não quiseram responder e 15 se dizem indecisos. No Ceará, o apoio à continuidade de Dilma no cargo é maior. São 11 votos contra o impedimento e 8 a favor. Dois não responderam e está indeciso.