PGR contrata segurança privada para proteger processos
Os processos judiciais mais importantes do país, que até há pouco tempo estavam guardados numa garagem em Lisboa
Joana Marques Vidal contratou um serviço privado para garantir que processos como a Operação Marquês ou o caso BPN, que antes estavam arquivados numa garagem, sejam vigiados 24 horas por dia. Os processos judiciais mais importantes do país, que até há pouco tempo estavam guardados numa garagem em Lisboa, passaram para uma antiga biblioteca do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e são vigiados 24 horas por dia, depois de a Procuradora-Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, ter contratado os serviços de seguranças privados. Estas são algumas das conclusões apresentadas por Amadeu Guerra, diretor do DCIAP - que investiga a alta finança, a criminalidade organizada e, atualmente, José Sócrates por suspeitas de corrupção - num balanço feito depois de uma auditoria realizada em 2013 pelos inspetores do Ministério Público (MP), que arrasaram o departamento pela falta de segurança, de organização e pelas más condições de trabalho. Na auditoria - datada de 28 de março de 2014 mas relativa a 2013 - era apontada a deficiente segurança do edifício. "Verificámos das primeiras vezes que entrámos no edifício pela portaria que os funcionários não registam as pessoas que lá entram e nem sequer pedem a respetiva identificação". por Filipa Ambrósio de Sousa
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