Ataques contra igrejas no Quênia deixam 16 mortos
Quênia sofreu nos últimos seis meses vários ataques terroristas.
Agência Efe
Pelo menos 16 pessoas morreram em ataques com granadas e tiros contra duas igrejas na cidade de Garissa, nordeste do Quênia, durante a realização da missa dominical, informa o jornal queniano 'Sunday Nation'.
Os ataques foram cometidos de forma simultânea contra a igreja African Inland Church (AIC) e a Igreja Católica de Garissa, cidade próxima à fronteira com a Somália e ao campo de refugiados somalis de Daabad.
O site do 'Sunday Nation' indica que 50 pessoas ficaram feridas na igreja AIC, onde também houve o maior número de vítimas, 13. As outras três mortes ocorreram no ataque contra a Igreja Católica de Garissa.
"Não fizemos prisões ainda, mas temos informações de que cinco pessoas participaram do ataque com granadas e disparos contra a igreja AIC e outros dois terroristas atentaram com uma granada na igreja católica", manifestou Philip Ndolo, subchefe de polícia de Garissa, em palavras divulgadas pela emissora local 'Capital FM'.
O Conselho Supremo Muçulmano do Quênia (SUPKEM) condenou os ataques. A principal suspeita é a guerrilha islamita somali Al Shabab, mas ninguém ainda assumiu a autoria dos atos.
O Quênia sofreu nos últimos seis meses vários ataques terroristas, tanto em Nairóbi como em Mombaça e no norte do país, que causaram uma dezena de mortos e vários feridos.
Desde a incursão de tropas quenianas em território somali no mês de outubro do ano passado, o Al Shabab ameaçou várias vezes promover atentados nas principais cidades do Quênia.
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