Há um longo caminho até o fim da pandemia, diz OMS

A organização já havia alertado, há cerca de 20 dias, que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda demoraria para ser vencido

13 de maio: clientes usam máscaras contra a Covid-19 em um supermercado em Moscou, na Rússia. — Foto: Alexander Nemenov/AFP

Entidade também divulgou relatório anual de saúde no mundo nesta quarta-feira (13), que mostra que as pessoas estão vivendo mais e de forma mais saudável, mas a pandemia ameaça cumprimento de objetivos de saúde.

Por G1

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reforçou, nesta quarta-feira (13), que ainda há um "longo caminho" até o fim da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A entidade foi questionada sobre o protocolo para "desfazer" o alarme de pandemia ao redor do mundo, declarado no dia 11 de março.

A organização já havia alertado, há cerca de 20 dias, que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) ainda demoraria para ser vencido.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou que a doença foi declarada uma "emergência de saúde internacional", o nível mais alto de alerta da OMS, no dia 30 de janeiro.

Saúde no mundo

A OMS também divulgou, nesta quarta, seu relatório anual sobre a saúde no mundo. O documento destaca que, apesar de o mundo estar vivendo mais e de forma mais saudável, a pandemia ameaça o cumprimento dos objetivos de saúde estabelecidos.

Homenagem a profissionais de saúde

Tedros, o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, e a líder técnica de emergências da entidade, Maria van Kerkhove, também pediram um minuto de silêncio em homenagem a todos os profissionais de saúde que perderam a vida tratando pacientes.

Os especialistas também agradeceram a profissionais de enfermagem – a segunda-feira (12) marcou o dia internacional da profissão.

https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/13/ha-um-longo-caminho-ate-o-fim-da-pandemia-diz-oms.ghtml

12 de maio: profissionais de saúde fazem homenagem a colegas que perderam a vida tratando pacientes de Covid-19 em frente ao Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo. — Foto: Nelson Almeida/AFP