Em confronto direto, São Paulo cede empate à Ponte Preta

Com o empate São Paulo fica na vice-lanterna

[caption id="attachment_138778" align="alignleft" width="300"]-07 São Paulo perde um expulso e cede empate à Ponte Preta São Paulo e Ponte Preta empatam - crédito:globoesporte[/caption] Em confronto direto, São Paulo perde um expulso e cede empate à Ponte Preta Tricolor abre 2 a 0 com Hernanes e estreante Bruno Alves, mas vê Jucilei levar vermelho e Macaca chegar à igualdade. Time de Dorival, ainda em penúltimo, sai vaiado. Ponte respira O pesadelo do São Paulo parece estar longe do fim. Até quando começa bem e ensaia vitória tranquila, o Tricolor se perde e sai de campo sem os três pontos. Na noite deste sábado, no Morumbi, pela 23ª rodada do Brasileiro, foi a vez de a Ponte Preta tirar proveito da fragilidade emocional do São Paulo. A Macaca chegou a estar perdendo por 2 a 0 (Hernanes e o estreante Bruno Alves marcaram), mas reagiu, empatou em 2 a 2 e, por pouco, não conseguiu a virada. O Tricolor desabou em campo após a expulsão de Jucilei, que cometeu pênalti ao evitar com a mão um gol da Macaca. Danilo, convertendo a cobrança, e Léo Gamalho fizeram os gols da Ponte. Com o resultado, o São Paulo permanece na penúltima colocação, agora com 24 pontos. Já a Ponte foi a 28, ocupando a 13ª colocação momentânea e correndo risco remoto de entrar na zona do rebaixamento ainda nesta rodada (o que só ocorreria em casos de vitórias de Bahia, Coritiba, Vitória e Chapecoense no complemento da rodada). Cobrado por Rodrigo Caio durante entrevista coletiva no CT do São Paulo na última quinta-feira, o peruano Christian Cueva deixou claro seu descontentamento com o colega de time ao ser procurado pelos jornalistas na saída do Morumbi. Cueva começou no banco, após duas boas atuações pelo Peru nas Eliminatórias da Copa. – Perguntem para o Rodrigo Caio – limitou-se a dizer Cueva, enquanto continuava a andar em direção à saída. Dez minutos depois, o zagueiro passou pelo mesmo local. E não quis papo com os jornalistas, apesar da insistência para que se posicionasse sobre as declarações do peruano.   O técnico Dorival Júnior ficou irritadíssimo com a situação e afirmou que "não tem grupo rachado". Posse de bola: São Paulo 44% x 56% Ponte Preta Finalizações: São Paulo 9 x 13 Ponte Preta Bolas levantadas: São Paulo 11 x 21 Ponte Preta Escanteios: São Paulo 3 x 7 Ponte Preta Faltas: São Paulo 12 x 9 Ponte Preta Passes errados: São Paulo 36 x 36 Ponte Preta Passes certos: São Paulo 282 x 289 Ponte Preta Impedimentos: São Paulo 1 x 1 Ponte Preta O público no Morumbi foi bom mais uma vez: 43.724 pessoas, com renda de R$ 1.059.664,00. Diante de mais um tropeço, porém, a torcida perdeu a paciência e vaiou o time tricolor. As duas semanas de treinamentos não foram suficientes para transformar o São Paulo. Dorival colocou Lucas Fernandes no lugar de Cueva, improvisou Militão na lateral direita, mas de nada adiantou. O Tricolor continuou com muita dificuldade para criar jogadas de ataque. Não por acaso, a primeira finalização saiu apenas aos 27 minutos, em chute de fora da área sem grande perigo para Aranha. O gol saiu de falta, aos 30, com Hernanes: um golaço, aliás. O São Paulo chegou a ampliar, aos 12, com o estreante Bruno Alves, aproveitando erro de Aranha. O que parecia um jogo controlado voltou a ser dramático para o São Paulo. Logo em seguida, aos 17, o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti após um desvio de Jucilei com o braço na área. O volante foi expulso. Danilo Barcelos descontou e deu novo ânimo para o time de Campinas. Com o recuo natural do São Paulo, a Ponte se lançou ao ataque e passou a pressionar. Mas o empate não saiu em nenhuma jogada trabalhada, com troca de passes. A defesa tricolor voltou a cometer velhos erros defensivos em bolas paradas. Léo Gamalho subiu livre de cabeça na área e deixasse tudo igual, aos 30. Na sequência, a Macaca ainda teve chance para virar. Danilo Barcelos, da Ponte, foi o maior pontuador do jogo (10.90), seguido por Hernanes (9.80), Bruno Alves (8.60) e Léo Gamalho (8.20). Aranha foi a maior decepção (-4.60), seguido por Rodrigo Caio (-2.10) e Jucilei (-1.80). Petros e Sheik, que jogaram juntos no Corinthians, tiveram alguns momentos de, digamos, ânimos mais exaltados. Aos 17, por exemplo, o são-paulino chegou mais firme no jogador da Ponte Preta e arrancou gritos da torcida da casa. Depois, aos 37, nova confusão, com direito a dedos na cara um do outro. O próximo jogo da Ponte Preta será no sábado, contra o Atlético-GO, às 16h, em Campinas. Já o São Paulo enfrentará o Vitória, domingo, às 16h, no Barradão, em Salvador.