Atlético-MG é campeão mineiro vencendo o Cruzeiro e conquista o 44o título
Atlético-MG consagra-se campeão mineiro
[caption id="attachment_135934" align="alignleft" width="300"] Robinho e Elias marcam, Ábila desconta para o Cruzeiro - crédito: globoesporte.com[/caption] Atlético-MG vence o Cruzeiro no Horto, acaba com tabu e conquista 44º título mineiro Robinho e Elias marcam, Ábila desconta para o Cruzeiro, e Galo, que tinha a vantagem do empate e não vencia o rival há dois anos, ganha o jogo e fica com o título Quarenta e quatro vezes Atlético-MG! Em tarde de muita festa e em um jogo franco, com direito a recorde de público no Independência, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro por 2 a 1 e comemorou mais um título de Campeonato Mineiro na sua história, ampliando a vantagem que tem em número de títulos no estado de Minas Gerais. Robinho, no primeiro tempo, abriu o placar para os donos da casa. Na segunda etapa, Ábila, com um voleio na grande área, empatou. No entanto, Elias fez o segundo e sacramentou mais uma taça para a sede de Lourdes. Além do título, o Galo derruba também um tabu de não vencer o Cruzeiro há dois anos. No Horto, podia até empatar, mas o título veio com vitória! Precisando vencer para ser campeão, o Cruzeiro mostrou uma postura ofensiva logo de cara, partindo para cima. Do outro lado, a tática de Roger com os três volantes (Rafael Carioca, Elias e Adilson) era povoar o setor e buscar uma roubada de bola para sair no contra-ataque. E a chance que o Galo queria veio aos 12 minutos. Léo Silva desarmou e lançou Robinho. O camisa 7 passou por Hudson, tocou para Fred e correu para receber o cruzamento livre, tendo o trabalho apenas de dar o carrinho e abrir o placar no Independência. A tática de Roger se mostrou ainda melhor com a vantagem no placar, e por pouco o Atlético não fez 2 a 0. Inibindo as ações ofensivas da Raposa, que não conseguia penetrar a última linha de marcação atleticana, em mais um contragolpe o Galo balançou as redes de novo, e novamente com Robinho. No entanto, o assistente assinalou impedimento e invalidou a jogada. Do lado azul, a melhor chance de gol veio aos 47, com Rafael Sobis, em chute que saiu à esquerda de Victor. O placar do fim do primeiro tempo foi mesmo 1 a 0. O Cruzeiro começou bem, e o resultado foi quase imediato. Bastaram sete minutos para Rafinha encontrar Ábila livre na área, e o argentino mandar um belo voleio, deixando tudo igual. Para tentar conter o ímpeto cruzeirense, que estava mais perto do segundo gol, Roger sacou Otero e colocou Maicosuel em campo. Foi a entrada de Cazares no lugar de Robinho, porém, que mudou o clássico. Na primeira jogada, o equatoriano fez bela jogada pela direita. Na segunda, não teve jeito. Cazares deixou Elias livre na grande área. Coube ao volante mandar a bomba no alto, fazendo 2 a 1. Depois, o Atlético controlou o jogo e não deu brechas. Aos 40 minutos, Adilson arrancou e foi parado com falta por Rafinha, que levou o segundo amarelo e acabou sendo expulso. Nas arquibancadas do Horto, a torcida já gritava “É campeão” e nem ligou para a expulsão de Adilson, que também levou o segundo amarelo. Aos 49, o apito do árbitro explodiu a festa no Independência. Os dois chegaram em 2016 com muita expectativa. Por tudo que fizeram na carreira, a torcida atleticana depositou, desde o início, muita confiança neles. No ano passado, o Galo bateu na trave, mas não venceu. Agora, sobre o maior rival, Robinho, Fred e muitos outros chegaram ao primeiro título com a camisa atleticana. O camisa 7 teve atuações apagadas na maioria da competição, mas foi decisivo na final, marcando o primeiro gol e jogando muito bem, especialmente no primeiro tempo. O centroavante, por outro lado, não marcou na finalíssima, mas foi extremamente importante em toda a campanha e foi o artilheiro, com 10 gols. O treinador Roger Machado merece menção honrosa no título do Atlético-MG, especialmente na final. No Mineirão, no primeiro jogo, armou o time com muita disciplina tática e segurou o 0 a 0 com o Cruzeiro, mantendo a vantagem para o segundo jogo. No Independência, optou por jogar com três volantes, o que deixou a equipe bem equilibrada entre defesa e ataque. Além disso, mexeu muito bem durante a partida. Cazares, por exemplo, entrou no segundo tempo e foi essencial para a vitória, com assistência para Elias marcar. Roger, que chegou a ser criticado por parte da torcida em alguns momentos, deu a volta por cima e conquistou, agora, o primeiro título como treinador. Neste domingo, 22.411 torcedores assistiram à vitória do Galo sobre o Cruzeiro, por 2 a 1, na decisão do Estadual. O número é o novo recorde do Independência, desde que o estádio foi reinaugurado. A marca anterior pertencia ao clássico de 2014, quando 22.342 pessoas (69 a menos) estiveram presentes no Horto, na final do Estadual de 2014. A renda da decisão de 2017 foi de R$ 1.602.000,00.
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