'Se o sexo melhorou com a idade? Funciona como o vinho', diz Lais Ribeiro
“Sexo é essencial, nunca pode faltar”, diz Lais
Na última entrevista para a GQ, a top internacional prometeu matar o repórter, só porque ele resolveu perguntar sobre a frequência de sua vida sexual. Agora voltamos ao tema Minha última conversa com Lais Ribeiro para a GQ, no ano passado, havia terminado de modo meio estranho. “Não vá publicar nada de que eu não goste. Tenho seus contatos e posso te matar, tá?”, disparou a top, emendando uma breve risada que não deu a entender estar brincando. E só porque eu citara aquela comentada entrevista na qual a modelo dizia fazer sexo três vezes por dia com o então namorado, o também modelo espanhol Adrian Cardoso. “Ai, não acredito que você vai perguntar se a média atual é essa... Isso é muito íntimo”, cortou ela. “Naquela entrevista, falei de brincadeira que me mantinha em forma graças ao sexo. Daí saiu isso aí.” Quinze meses se passaram desde aquela conversa e eu continuo vivo. Já até parei de olhar toda hora por cima do ombro para ver se não estou sendo seguido e se Jared Homan, o atual namorado dela, um americano de 2,08 metros de altura que joga basquete no clube Maccabi Ashdod, em Israel, não está me esperando na frente da editora. E aí me escalam para entrevistar Lais Ribeiro de novo. [caption id="attachment_130837" align="aligncenter" width="300"] (Foto: Richard Ramos)[/caption] Muita coisa mudou de lá para cá na carreira dessa morena de 1,82 metro, nascida em Miguel Alves, uma cidadezinha pacata no interior do Piauí. Ela continua a desfilar para a Victoria’s Secret, com a qual começou a trabalhar há cinco anos, mas agora em pé de igualdade com Adriana Lima e companhia na condição de uma das 14 angels da grife. É sobre isso que proponho falar no início da nossa nova conversa, ainda receoso de que ela se lembrasse daquela ameaça endereçada a mim. “Se hoje estou ao lado de pessoas que admiro é porque sempre mantive os pés no chão”, respondeu a modelo, sem nem mais uma vírgula. É hoje que rodo, pensei, imaginando em seguida a quantidade de marmanjos dispostos a me trucidar em troca de um simples sorriso da musa. A pergunta a seguir, sobre a Bottletop, da qual Lais se tornou embaixadora há pouco tempo, pareceu desanuviar a conversa. A grife de luxo vende bolsas e cintos feitos a partir de materiais recicláveis por pequenas artesãs brasileiras e de países da África. “Para muitas delas, é a única forma de ter uma vida digna. Senti que deveria ajudar de alguma forma. Retribuir faz um bem enorme”, afirmou ela, com interesse. Se o sexo melhorou com a idade? Funciona como o vinho. o passar do tempo só faz bem a ele" Foi quando supus que a top talvez não estivesse me ligando ao alvo daquela advertência sinistra. Seria seguro elevar a temperatura da conversa? Na última ela discorreu sobre traição (“Não sei se já fui, mas acho que sim, sempre acontece”); sobre paquera (“Sou mais à moda antiga, não costumo ir atrás de ninguém”); sobre seu tipo de homem (“Se for inteligente, me fizer rir, dá para relevar muita coisa”) e até sobre o que rola entre quatro paredes (“Sexo é essencial, nunca pode faltar”). Mas isso bem antes da história do sexo três vezes por dia vir à tona. Repassando essas falas todas na memória, me vi perguntando em seguida – para me arrepender na sequência – se o sexo aos 25 anos está melhor do que antes. “Você quer saber se o sexo melhorou com a idade?”, perguntou, aparentemente à vontade com o assunto. “Funciona como o vinho. O passar do tempo só faz bem a ele.” Vai ver a Lais Ribeiro de hoje já não dá a mínima para o que escrevem ou dizem a seu respeito. E se há algo que ela tem de sobra é maturidade.
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