Duílio Monteiro Alves, diretor-adjunto de futebol do Corinthians, lembrou da força dos clubes daquele país.

Dirigente, porém, alerta para o perigo do desconhecimento

Rodrigo Vessoni - São Paulo (SP)

O sorteio das chaves do Mundial de Clube da Fifa, em dezembro, no Japão, foi bem recebido pela diretoria do Corinthians. O fato de a equipe alvinegra não ter que enfrentar o Monterrey, do México, foi comemorado - rival do Timão será o vencedor do confronto do campeão africano com o Auckland City, da Nova Zelândia, ou campeão japonês.

Para o diretor-adjunto de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, o futebol mexicano é forte financeiramente e sempre produz equipes competitivas e de bom nível.

- É complicado escolher adversário, mas o futebol do México está em alta. Recentemente, tivemos confrontos com o Cruz Azul e vimos isso. A seleção do país também é um exemplo disso. O sorteio foi bom... - afirmou o dirigente ao LANCENET!, lembrando dos confrontos na primeira fase da Libertadores.

Apesar de comemorar o fato de não ter que encarar o Monterrey na semifinal do Mundial de Clubes, o dirigente do Timão lembrou que a busca por informações do possível rival estará dificultada, o que serve de alerta e obstáculo para o Corinthians.

- Os mexicanos seriam um adversário de mais fácil observação e conhecimento, sem dúvida. Mas como não poderia ser diferente, não dá para escolher adversário. O importante é chegar bem preparado - completou Duílio Monteiro Alves, que ainda aguarda mais notícias de Zurique, na Suíça, onde o gerente Edu Gaspar foi representar o país.

O Corinthians conheceu, na manhã desta segunda-feira, seus possíveis adversários na semifinal do Mundial de Clubes do Japão. Para chegar à final do torneio, o Timão terá que passar pelo vencedor do confronto entre o campeão africano e Auckland City ou campeão japonês.

O representante africano ainda não foi definido, já que a final da Liga dos Campeões da África acontece somente em novembro – TP Mazembe, Espérance, Sunshine Stars e Al-Ahly estão nas semifinais.