Preta Gil fala sobre celebração junina em casa — Foto: Divulgação

Cantora também revela seu prato típico preferido e desejo de que ano que vem o São João possa ser festejado como antes

Por Ariane Ducati e Ana Paula Bazolli, Gshow — Rio de Janeiro

As tradicionais festas juninas que se espalhavam pelo país no mês de São João, este ano, em função da pandemia de Covid-19, deram lugar a comemorações mais íntimas e familiares durante a quarentena. E na casa de Preta Gil não foi diferente. Respeitando o isolamento social, a cantora buscou fazer pequenos rituais para que celebração não fosse completamente deixada de lado.

"A gente gosta das festas, mas o espírito do São João é mais forte até a que a festa em si. Isso está em mim, estou celebrando o São João vivendo essa energia junina. Já fiz live, coloquei bandeirinhas na minha casa, minha neta (Sol de Maria) tirou o vestido de caipirinha de dentro do armário, já comi comidas típicas... A gente vai fazendo esses pequenos rituais, mesmo sem a grande celebração", conta Preta ao Gshow.

Preta conta que decorou sua casa e entrega sua comida típica favorita de festa junina — Foto: Divulgação

Gente como a gente, a cantora contou que ama todos os quitutes típicos de qualquer arraiá. Ah, mas tem um deles que é tipo um caso de amor. "Tenho uma paixão pelo mungunzá. No Rio, chamam de canjica e em outros lugares mingau de milho branco. Somos um país multicultural, cada lugar uma coisa", revela.

Preta, que foi contaminada pelo Covid-19 em março, quando a doença começava a se espalhar pelo Brasil, e está recuperada, entrega seus desejos para que em 2021 o mês de junho seja bem diferente da realidade que estamos vivendo.

"Desejo que no ano que vem não tenha pandemia e que nenhuma doença que impeça as pessoas de celebrar a festa, de trabalharem... A indústria que move o São João no Brasil é muito grande, principalmente no Nordeste, espero que a gente tenha saúde para festejar".

Vivendo um período de muita introspecção e de pausa na rotina de viagens para shows, Preta não esconde que está com saudades daquela correria e de estar perto das pessoas. Mas entende que esse momento é importante para que, quando tudo passar, possamos estar modificados.

"Sinto falta das relações afetivas, pessoais, de estar com fãs, amigos e até do cansaço da estrada, da correria. Mas é um momento de reavaliação, de muita introspecção para quando isso tudo passar estejamos verdadeiramente transformados. Nada disso pode ter acontecido em vão", reflete.