'Nunca pensei em ser dondoca', diz Elaine Mickely de volta à TV
De volta à TV depois de dois anos afastada, Elaine Mickely está radiante. Ela foi escalada para viver a rainha de bateria Xênia, rival de Juliane (Cris Vianna) em "Império" e o papel, que seria só uma participação especial, já foi estendido - o que Elaine vê como oportunidade para mostrar que também pode ser uma atriz dramática, já que só se dedicou à comédia nos últimos anos.
Em conversa com o EGO, a atriz fala sobre o casamento de 14 anos com César Filho, com quem tem dois filhos: Luma, 14, e Luigi, 10. A família nunca foi empecilho para Elaine levar a carreira de atriz adiante. "Nunca pensei em ser dondoca. De forma alguma. César sabe que é um desejo meu seguir com a minha carreira, e ele respeita, assim como respeito a dele. Mas o fato de ser mãe e dona de casa não me impede de trabalhar como atriz", conta Elaine.
A atriz lembra que o namoro começou depois que César a viu na TV em "Hilda Furacão", em 1997. "Ele me viu em uma cena e, segundo me conta, se apaixonou por mim. Procurou saber quem eu era e, por coincidência, nos encontramos em uma boate na festa de uma amiga em comum. Ele foi falar comigo, me elogiou e trocamos telefones. Depois de um tempo, começarmos a namorar", resume ela, que se casou dois anos depois.
"O nosso relacionamento foi construído na base da confiança e do diálogo. Ele admira meu trabalho, aplaude, fica feliz ao ver as pessoas me elogiarem. Ele não leva para o lado do ciúme e vice-versa, né?" diz ela, aos risos: "Porque ele também é bonito, charmoso, com voz sedutora, e as mulheres caem em cima", entrega.
Boa forma
Eliane, que tem 1,72m e pesa 67kg, mantém a boa forma malhando cinco vezes por semana, de segunda a sexta. "Faço musculação dois dias, spinning em outros dois e, na sexta, só exercícios aeróbicos", enumera. Para a personagem na TV, também cortou o açúcar da alimentação, mas não faz dieta. "Malho há um ano apenas. Tenho uma genética muito boa mesmo, desde criança", comemora.
Carreira na comédia
Elaine fez "Escolinha do professor Raimundo" por quatro anos, além de "Turma do Didi" e "Zorra total", mas sentia falta de convites para fazer drama. "Esses dois anos afastada foram bons para valorizar o passe", brinca ela. "Acho que o papel vai vingar, não sei se vai ficar até o final, mas já recebi mais cenas e a participação está maior do que seria a princípio", festeja.
Para a atriz não é mais difícil fazer um papel mais dramático. "O que é mais difícil é ter abertura com os diretores e autores para receber convites. Sempre fui chamada para fazer comédia, inclusive fiz todos os programas de comédia na Globo. Mas para novela sempre tiveram dificuldade de me chamar", diz. Apesar do desabafo, a atriz não descarta voltar a fazer humor: "Claro que faria novamente, mas gostaria muito de fazer mais novela, um texto mais denso. Sou apaixonada por esse mundo de TV. Estou muito feliz com esse retorno".
Bárbara VieiraDo EGO, em São Paulo
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