\'Já ofereceram US$ 80 mil para sair comigo\', conta Carol Narizinho

Destaque da Império da Casa Verde, a assistente de palco fala de sua preparação física para o carnaval e como lida com o assédio masculino.

“É inexplicável”. Carol Narizinho não consegue definir a sensação que teve quando desfilou na Sapucaí pela primeira vez no ano passado, como destaque de um carro da escola Beija-Flor, no Rio. Este ano, a ex-panicat e assistente de palco do “Domingo da gente” fará mais uma estreia. Além do carnaval carioca, ela sairá como destaque de chão da Império da Casa Verde pela primeira vez em São Paulo. “Espero que esse seja o melhor carnaval da minha vida”, deseja ela em entrevista exclusiva para o EGO.

A agremiação paulistana, que traz para a Avenida o tema “Sustentabilidade, construindo um mundo novo”, recebeu Narizinho de braços abertos. “Estou muito animada. Sempre que posso vou aos ensaios. Não fico no camarote, gosto de ficar com a comunidade, sambar com o pessoal, sentir o som da bateria”, diz ela.

A loira faz mistério sobre a fantasia que usará no dia do desfile. “Só posso dizer que é verde e rosa. É um biquíni, meio vazado no peito”, limita-se a contar, sem dar muitos detalhes. “Mas não é nada vulgar, porque eu não acho legal”, garante. 

Corpo mais definido

Para o carnaval, Narizinho intensificou os treinos. “Eu só treino pernas, glúteos e estou mais focada no abdômen”, explica ela, que se considerava "gordinha" quando estava no “Pânico” – ela saiu do programa há um ano. “O programa pedia um corpo maior. Mas prefiro como estou hoje, mais definida. Antes eu tinha mais bunda, mais perna, mas também tinha uma barriguinha, um culotezinho”, completa.

Carol não é contra mulheres "bombadas", mas não apoia o uso de anabolizantes. “Tem que ter noção, senão fica muito masculino. E não é necessário usar anabolizantes. Eu nunca usei. Tem muitos suplementos bons e a orientação de um nutricionista é fundamental. Acho bonito também barriga com ‘gominhos’, eu estou buscando cada vez mais definir a minha”, afirma ela.

Proposta indecente

Quem vê a assistente de palco hoje, aos 23 anos, nem imagina que a loira não era popular nos tempos de escola. “Já levei muito fora! Na escola, quando me apaixonava pelos menininhos, mandava cartinha, dava presente e eles nem me davam bola. E o melhor que agora eles vêm me procurar”, declara ela, rindo. Sempre que sai na rua, Carol é "cantada", mesmo vestindo um visual mais básico. “Não gosto muito de chamar a atenção na rua, detesto levar cantada, buzinada. Acho o ‘uó’, odeio, fico irritada. Acho uma falta de respeito com a mulher”, diz.

Os homens, aliás, estão mais atirados. Mateus Boeira, que namora Narizinho há quatro anos e é seu empresário, que o diga. “Ele não pode ser ciumento, recebe todos os e-mails, tem que engolir seco e aguentar no peito as propostas indecentes que vêm, porque são muitas. A última foi um homem oferecendo US$ 80 mil para sair comigo”, revela ela.

Atriz e apresentadora

Narizinho faz planos para o futuro. “Não quero largar a televisão. Fiz curso de atriz e agora vou fazer um de apresentadora”, diz.  Para ela, trabalhar com o corpo não nem prazo. “Depende da mulher. Porque tem muita cinquentona que deixa menininhas de 15 anos no chinelo. O importante é se cuidar”.

Thaís Sant´AnnaDo EGO, em São Paulo