Bovespa tem menor pontuação desde maio por risco de disseminação de variante da Covid-19
O petróleo iniciou a semana também em forte queda e retornou para o nível de cinco semanas atrás
Por G1
Bovespa - Painel da bolsa de valores de São Paulo, B3 — Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo
Nesta segunda-feira (19), o principal índice da bolsa recuou 1,24%, aos 124.394 pontos. Pontuação desta segunda foi a menor registrada pela bolsa desde 27 de maio.
O principal índice de ações da B3, o Ibovespa, fechou em forte queda de 1,24%, aos 124.394, nesta segunda-feira (19). A pontuação foi a menor registrada pela bolsa desde 27 de maio (124.366 pontos).
Os investidores reagiram ao risco provocado pelo aumento no número de casos de Covid-19 ao redor do mundo por causa da variante Delta, e seus reflexos na retomada da economia mundial.
Um acordo da Opep+ para o aumento de produção também forçou o viés negativo nos mercados, no caso da bolsa paulista por meio das ações da Petrobras, em razão de preocupações sobre o excesso da oferta da commodity.
Cenário
As bolsas internacionais operavam em forte queda nesta segunda-feira. A aversão ao risco é provocada por novas notícias de aumentos preocupantes no número de casos de Covid-19 ao redor do mundo por causa da variante Delta do vírus, ainda mais infecciosa que as anteriores. Investidores temem que o ressurgimento das contaminações prejudique o ritmo da recuperação econômica global.
O petróleo iniciou a semana também em forte queda e retornou para o nível de cinco semanas atrás depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) anunciou um acordo para aumentar a produção até 2022. O aumento de casos de covid-19 ao redor do mundo causado pela variante Delta também pressiona a commodity.
No cenário local, a Vale divulga, após o fechamento dos mercados, o relatório de produção referente ao segundo trimestre. As informações financeiras da companhia serão divulgadas em 28 de julho, também após o pregão.
A temporada de balanços nacionais do segundo trimestre começa nesta semana, com apresentação, na terça, dos resultados de Indústrias Romi e Neoenergia, após o fechamento do pregão. O consenso do mercado é de uma safra de números positivos, apontando melhora frente ao primeiro trimestre.
Para as empresas do Ibovespa, a expectativa é de um forte crescimento do lucro, aponta a XP Investimentos. O lucro por ação deve avançar, em média, 255% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.
Começa nesta segunda a negociação das ações da Americanas, empresa resultante da fusão das operações de B2W e Lojas Americanas e que passa a unificar varejo físico e on-line. O código BTOW3 será substituído por AMER3.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/07/19/bovespa.ghtml
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