Nos próximos três anos, a presidente Dilma Rousseff quer que o Brasil passe de uma colocação mediana no quadro de medalhas das Olimpíadas para ser uma "potência esportiva". Ontem, durante o lançamento do programa Brasil Medalhas 2016, o governo anunciou que pretende dar uma bolsa mensal de R$ 15 mil até os Jogos do Rio a cerca de 200 atletas brasileiros classificados no Top-20 mundial em suas categorias.

É a forma, diz a presidente, de o governo dar apoio concreto aos atletas brasileiros na tentativa de ficar entre os dez países com mais medalhas em 2016. "Somos um País que tem grande capacidade esportiva, mas não temos ainda esporte massificado", afirmou Dilma.

No total, o governo pretende investir R$ 2,5 bilhões em esportes de alto rendimento entre 2013 e 2016. Destes recursos, no entanto, R$ 1,5 bilhão já integra o programa Bolsa Atleta de alto rendimento. O restante irá para o projeto de medalhas, sendo R$ 690 milhões para apoio ao atleta, incluindo, além da bolsa em si, recursos para pagamento de equipe de apoio com preparador físico e nutricionista entre outros, compra de material esportivo e passagens e diárias. O restante, R$ 310 milhões, serão investidos na construção e reforma de 22 CTs olímpicos e de um centro paralímpico.

Só para quem precisa

A Bolsa Pódio, como está sendo chamada, não será para todos. Um dos critérios, segundo Rebelo, será a necessidade. "Há o critério de rendimento, mas também há o econômico e social", afirmou o ministro, explicando que boa parte da seleção de vôlei, por exemplo, não receberia, como hoje não recebe o Bolsa Atleta. Mas a seleção feminina de futebol está nos critérios.

Investimento

2,5 bilhões de reais serão destinados à preparação de atletas nos próximos quatro anos, com o objetivo de melhorar o desempenho do País nos Jogos