Justiça decreta ilegalidade da greve dos professores de Fortaleza
Professores protestam em frente à Prefeitura de Fortaleza nesta quinta. Paralisação das atividades começou em 12 de fevereiro.
Professores em greve protestam em frente à sede da Prefeitura de Fortaleza (Foto: Reprodução) Do G1 CE A Justiça Estadual do Ceará decretou nesta quinta-feira (25) a ilegalidade da greve dos professores da rede de ensino municipal de Fortaleza, que paralisaram as atividades em 12 de fevereiro. Nesta quinta, a categoria realiza um protesto em frente à sede da Prefeitura de Fortaleza, no Centro. A decisão é da desembargadora Maria Iraneide Moura Silva. De acordo com Gardênia Baima, do sindicato da categoria, os professores fazem uma vigília do lado de fora da prefeitura durante a reunião de sindicalista com representantes da Prefeitura de Fortaleza. De acordo com Gardênia, as paralisações seguem até pelo menos sexta-feira (26), quando será realizada uma assembleia-geral para discutir a proposta de reajuste salarial que deve ser apresentada pelo prefeito Roberto Cláudio. A professora Gardênia Baima diz ainda que a categoria não aceita o parcelamento, em duas vezes, do reajuste salarial de 11,36% proposto pelo prefeito Roberto Cláudio em 12 de fevereiro, e nem o pagamentos dos anuênios devidos pelo município - no valor de R$ 49 milhões - apenas a partir do mês de agosto. Além disso, ficou acordado que o reajuste dos profissionais do magistério será estendido aos assistentes de Educação Infantil, do grupo de apoio à docência. De acordo com a professora Ana Cristina Guilherme, presidente do Sindiute, sobre o rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) devidos pela administração municipal, o prefeito disse que cumprirá a decisão judicial e que, até lá, vai utilizar esse dinheiro no pagamento dos anuênios e na reforma de escola da rede.
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