Professores efetivos cobram convocação após seleção de temporários em Missão Velha

Professores e vereadores de oposição são contra o simplificado

[caption id="attachment_143515" align="alignleft" width="300"]  Professores e alguns vereadores de oposição em Missão Velha são as peças principais contra o processo seletivo simplificado 001/2018 para contratar professores temporários. Foto: Reprodução[/caption] Professores efetivos cobram convocação após seleção de temporários em Missão Velha O argumento da classe é de que desde 2015 professores aguardam convocação. No município de Missão Velha professores aguardam desde 2015 convocação da Prefeitura Municipal para o processo seletivo para cargos efetivos lançado pela Secretaria de Educação do município, no qual houve um novo processo em 2018 para cargos temporários através do Edital do processo seletivo simplificado nº 001/2018, sendo que os aprovados no concurso anterior ainda não foram chamados. A interposição da classe é de que não veem sustentação legal para contratação temporária de cargos para professor da rede municipal, sendo que já existem candidatos a assumirem vagas efetivas, além de, segundo declaração de professores aprovados no processo seletivo, já ocorreram pedidos de exoneração, desistências, aposentadorias, de modo que os classificáveis adquirem direito líquido de serem convocados e nomeados. Já a prefeitura, argumenta que a gestão realizará contratações por tempo determinado e está sendo feita em decorrência de licença de servidores efetivos, redução de carga horária destes e readaptação do quadro. Estes motivos alegados, segundo requerimento enviado a Promotoria de Justiça de Missão Velha pelos próprios professores, não é causa para admitir contratação temporária, visto que gerará vacância nos cargos, ou seja, funções sem ocupação. Em entrevista na rádio Tempo FM em Juazeiro do Norte, o prefeito de Missão Velha, Diego Feitosa, deu esclarecimentos sobre o certame de 2015, além de citar a prorrogação deste para 2019, segundo decreto publicado em diário oficial. Em resposta às declarações do prefeito, os professores municipais disseram ainda estarem insatisfeitos com tais esclarecimentos, além de exigirem melhor posicionamento de Diego em questões como não dar conotação política ao movimento dos professores, convocação de vagas remanescentes do certame realizado em 2015 e afirmar que a educação do município está “quebrada”, dando a entender que o déficit é na verdade um prejuízo a gestão, além de também exigirem abertura do diálogo da classe com a gestão e abrir espaço para os professores e também a população mostrarem sua posição perante os fatos.