Crédito, desemprego e renda impedem recuperação no consumo das famílias

Desempenho, recuo de 1% ante dezembro de 2016

[caption id="attachment_133464" align="alignleft" width="275"]-01 Crédito, desemprego e renda impedem recuperação no consumo das famílias O único componente que ficou acima da zona de indiferença em janeiro foi o referente ao emprego  Atual, que atingiu 105,6 pontos. ( Foto: Marília Camelo )[/caption] A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), alcançou 76,2 pontos em janeiro, patamar estável em relação ao mês anterior por Estadão Conteúdo Os consumidores brasileiros permanecem menos propensos às compras neste início de ano. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 76,2 pontos em janeiro, patamar estável em relação ao mês anterior, mas 1,7% menor do que o registrado em janeiro do ano passado. A pesquisa considera uma escala de 0 a 200. O resultado abaixo dos 100 pontos indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes, ressaltou a CNC. Apesar do avanço em indicadores de confiança, a melhora ainda não foi efetivamente transformada em vendas, sobretudo devido ao custo elevado do crédito, ao desemprego e à queda da renda, justificou a entidade. "A queda do número de trabalhadores com carteira assinada, a menor massa de rendimento e a alta taxa de juros contribuem para o recuo na venda de itens não essenciais como bens duráveis e semiduráveis. O consumidor está cauteloso, evitando criar dívidas", avaliou a assessora econômica da Confederação, Juliana Serapio, em nota oficial. O único componente que ficou acima da zona de indiferença em janeiro foi o referente ao Emprego Atual, que atingiu 105,6 pontos. O desempenho representa um recuo de 1% ante dezembro de 2016, mas, na comparação com janeiro do ano passado, houve aumento de 1,2%. O porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual ficou em 31,3%.

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