Raio mata 38 cabeças de gado em propriedade de Alto Paraíso, RO

Este é o terceiro caso de morte de gado por raios na mesma fazenda.

  [caption id="attachment_126303" align="alignleft" width="300"]-01 Raio mata 38 cabeças de gado Gado morreu por causa da descarga elétrica, diz Idaron, em Alto Paraíso (Foto: Idaron/Divulgação)[/caption] Há dois anos, um vaqueiro do local morreu depois de uma descarga elétrica. Franciele do ValeDo G1 Ariquemes e Vale do Jamari Uma descarga elétrica atingiu e matou 38 cabeças de gado de corte da raça nelore, em uma propriedade rural, localizada na Linha C-95, em Alto Paraíso (RO), na região do Vale do Jamari. O caso aconteceu na última segunda-feira (21), mas o proprietário dos animais percebeu o ocorrido na terça-feira (22). Ele calcula um prejuízo em torno de R$ 57 mil. Ao G1, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) informou que foi comunicada sobre o caso e enviou à propriedade um assistente e uma veterinária para constatar o que havia acontecido. "Por se tratar de uma grande quantidade de morte de gado, fomos à fazenda e a veterinária atestou que os animais morreram em decorrência de uma descarga elétrica", disse o assistente estadual de defesa do Idaron, Flavio Valdir da Silva. O pecuarista dono dos animais, Ageu Inácio da Silva, disse que uma forte chuva com raios atingiu a região na tarde de segunda-feira e no dia seguinte, ele foi até o local como de costume para separar o gado, quando encontrou os animais mortos. Ele conta que haviam 217 cabeças de gado na propriedade, que estavam separados em lotes, sendo que as que foram atingidas pelo raio estavam no mesmo cercado. Relembra ainda que não é a primeira vez que ele tem prejuízo por conta de raios. No ano de 2014, um vaqueiro, funcionário da fazenda dele, morreu devido uma descarga elétrica. "Um vaqueiro que trabalhava para mim já morreu depois que um raio caiu. Na mesma ocasião, três vacas também morreram. E há cinco anos, perdi 13 vacas do mesmo jeito", relata o pecuarista. A Idaron orientou o fazendeiro do local a fazer uma vala e enterrar os animais, já que o aproveitamento da carne e couro do gado foi considerado descartado.

destaque5