O Imponente Cruzeiro do Caldas tem uma bela história, veja

Mãe faz promessa a ser paga no Cruzeiro pela saúde do filho que sofreu um acidente

Por - Reginaldo Landim Reginaldo

Cruz é um símbolo ou objeto formado por duas linhas que se intersectam de maneira perpendicular. É comum ver o símbolo da cruz em igrejas, cemitérios, capelas, etc. Em sentido figurado, a cruz é usada para significar um sofrimento, tribulação ou agonia.

O local é o mesmo. No entanto, o cruzeiro em relação a sua origem é novo.  Tudo foi praticamente refeito por um grupo de amigos de Barbalha.

Segundo esse é o relato de um dos integrantes, morador à época na Vila do Caldas, que hoje reside nas adjacências, precisamente no Sítio Piquet, o Senhor Jucier Alvino.

O ano era 1974. Entre os amigos ele cita: José Maurício Sá, José Maurício Silton (in memoriam), Ézio Machado (in memoriam), popular Bico de Louro, como era conhecido, e outros.  Jucier, afirma que no local já existia um cruzeiro velho, o mesmo acredita tenha sido fincado no tempo do Padre Ibiapina.

Reporta a história do cruzeiro. E, discorre sobre todo o acontecimento. Diz ele, que o novo cruzeiro foi trazido da serralheria do Senhor Hamilton Sá. Acrescenta, pelo o amigo José Maurício. Mas não se recorda qual: o Sá, e ou, o Silton.

Ademais, conta que à época era dono de um comércio na rua central do Caldas-próximo ao balneário-, onde os amigos frequentavam aproveitando o clima agradável da encosta da chapada, acompanhado de bons banhos e saborosos aperitivos.

Inobstante, continua o relato. Diz que em uma oportunidade falou aos amigos de uma promessa feita por sua mãe – muito devota do Bom Jesus do Caldas – por conta de um grave acidente por ele sofrido ainda quando criança em uma casa de farinha. Cuja promessa seria paga no cruzeiro da serra. De forma, que um deles levantou a sugestão de renovar o cruzeiro, ora abandonado e semidestruído. E, a ideia foi à frente.

Finalmente, a promessa foi paga. O planejamento, a construção, a festa, aconteceram conforme o combinado. No caminhão do Senhor Chico Saraiva, a grande cruz foi transportada para o topo da serra. E, solenemente, no lugar do velho, foi fincado e erguido o novo cruzeiro. Que hoje à sua imponência se agrega o teleférico do Caldas.

Por: Francisco de Assis Sousa.

Foto: Dj Ricardo.

Publicação: Reginaldo Landim.

https://barbalhaesquecida.com.br/2021/04/03/o-imponente-cruzeiro-do-caldas/