ANÁLISE: Bolsa fecha no vermelho; dólar em dia estável
Pressionado pela queda da Petrobras, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou ontem com leve desvalorização de 0,26%, a 51.221 pontos. O volume financeiro movimentado no dia foi de R$ 3,7 bilhões, bem inferior à média do mês, de R$ 6 bilhões diários. As ações mais negociadas da Petrobras, que representam mais de 8% do Ibovespa, fecharam o dia com perda de 0,82%. O desempenho negativo do índice, porém, foi amenizado pelo avanço de 0,31% dos papéis mais negociados da Vale, que também possuem peso de mais de 8% sobre o Ibovespa. A mineradora anunciou a venda de 44,52% sua participação no capital da Fosbrasil e de 26,5% de sua parcela na VLI. No exterior, as Bolsas tiveram ganhos com investidores avaliando o fortalecimento dos EUA. Ontem, foi divulgado que o número de americanos que entrou com novos pedidos de auxílio-desemprego recuou na semana passada ao menor nível em quase um mês, a 338 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, 42 mil pedidos a menos do que na semana anterior. "O mercado andou de lado porque o dia foi vazio. As festas de fim de ano já afastaram os investidores da Bolsa e, por isso, o volume de negócios foi reduzido. A liquidez só deve voltar ao mercado na semana que vem, quando passar o Réveillon", diz Carlos Müller, analista-chefe da Geral Investimentos.
No câmbio, o dólar fechou estável, apesar de o volume de negócios ter sido maior do que o normal por conta da formação da ptax taxa média da moeda americana que serve como referência para contratos, segundo operadores.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve leve desvalorização de 0,04% em relação ao real, cotado em R$ 2,356 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, encerrou o dia a R$ 2,355.




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