Federer bate Murray e tem revanche com Djokovic na final de Wimbledon

Novak Djokovic e Roger Federer têm um dos retrospectos mais equilibrados do circuito (com 20 vitórias em 39 duelos)

AFP Astro suíço Roger Federer comemora a classificação para sua 10ª final de Wimbledon. Foto: Leon Neal Londres (Inglaterra) A decisão de Wimbledon foi definida nesta sexta-feira. Com sucesso em seus respectivos confrontos pelas semifinais, o sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer se classificaram, reeditando o duelo do ano passado, vencido pelo atual número 1 do mundo. Principal favorito ao título, Djokovic foi o primeiro a entrar em quadra e venceu o francês Richard Gasquet, cabeça de chave número 21, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-2), 6/4 e 6/4. Em seguida, Federer, segundo pré-classificado, eliminou o britânico Andy Murray, terceiro mais cotado, por 7/5, 7/5 e 6/4. Novak Djokovic e Roger Federer têm um dos retrospectos mais equilibrados do circuito (com 20 vitórias em 39 duelos), o suíço leva vantagem. Se ganhou a decisão de Wimbledon 2014 - 6/7 (7-9), 6/4, 7/6 (7-4), 5/7 e 6/4 -, o astro sérvio acabou derrotado pelo suíço a final do Aberto dos Estados Unidos 2007. Aos 33 anos de idade, Federer enfrentará Djokovic na tentativa de alcançar mais um recorde. Com sete títulos de Wimbledon (2012, 2009, 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003), ele pode finalmente ultrapassar o britânico William Renshaw e o norte-americano Pete Sampras. O suíço ainda foi vice na Inglaterra em 2014 e 2008. Já Novak Djokovic tenta o tricampeonato de Wimbledon, uma vez que venceu as edições de 2014 e 2011 e foi vice em 2013. O sérvio tem oito títulos em 16 finais de Grand Slam, enquanto Federer contabiliza 17 taças, um recorde, em 25 decisões do gênero. Com 47 vitórias e apenas três derrotas em 2015, Djokovic já conquistou os Masters 1000 de Roma, Monte Carlo, Miami e Indian Wells, além do Aberto da Austrália. Federer, por sua vez, ganhou nesta temporada os títulos de Halle, Istambul, Dubai e Brisbane.