SUS não tem equipamento para cirurgia em cabeça de bebê, na PB
Diretora do hospital garante que compra será feita, mas não deu prazo.
O bebê Davi Gabriel precisa de uma cirurgia na cabeça, mas os pais não têm condição financeira ou um plano de saúde para cobrir os custos da operação. Eles recorreram ao Sistema Único de Saúde (SUS), que informou não ter os equipamentos necessários para o procedimento. Por conta disso, a família vive uma batalha diária pela saúde do filho.
Davi Gabriel vai completar um ano de idade na próxima quarta-feira (27) e logo após seu nascimento foi detectada hidrocefalia pelos médicos, um acumulo de água dentro do crânio. Uma cirurgia foi feita para tratar do problema e, logo em seguida, outro problema foi encontrado. Um fechamento prematuro dos ossos do crânio conhecido como cranioestenose, que impede o crescimento normal do cérebro, podendo causar deformidade e lesões neurológicas.
O SUS informou que não tem o material necessário para fazer a operação, equipamento que chega a custar R$ 7 mil. Os pais estão lutando para que o processo seja realizado há quatro meses, pois, segundo os médicos, as chances de sucesso da cirurgia são maiores quando feita antes de a criança completar um ano.
No último dia 20, Cibele Neves, mãe do garoto, entrou com o pedido através de um protocolo da Secretaria de Saúde da Paraíba, solicitando a compra do material, mas até hoje (25), não obteve nenhuma resposta ainda. “Ultimamente ele está sempre sonolento, tendo dores de cabeça e até vômitos”, informou Cibele, que continua aguardando uma resposta.
A diretora do Hospital Arlinda Marques, Ana Márcia Fernandes, confirmou que a família fez o pedido no dia 20 deste mês e garantiu que a compra dos equipamentos já foi providenciada, mas continuou sem informar uma provável data para a cirurgia.
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