Ciência descobriu o que pode estar por trás do autismo e a pista está no cordão umbili-cal

Os níveis de diHETrE, um diol derivado do ácido araquidônico, no sangue do cordão umbilical

História de Silvia Melo

Birth of baby in maternity-final© Leandro Santiago/istock

A ciência ainda não identificou uma causa única e definitiva para o autismo, mas sabe-se que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o resultado de uma complexa interação de fatores gené-ticos e ambientais. Agora, um estudo recente avançou mais ainda na compreensão das causas. 

“Os níveis de diHETrE, um diol derivado do ácido araquidônico, no sangue do cordão umbilical no nascimento impactaram significativamente os sintomas subsequentes de TEA em crianças e também foram associados ao funcionamento adaptativo prejudicado”, explicou um dos pesquisadores, o professor Hideo Matsuzaki.

“Essas descobertas sugerem que a dinâmica do diHETrE durante o período fetal é importante na trajetória de desenvolvimento das crianças após o nascimento”, destacou ele.

Detalhes do estudo

As amostras do cordão umbilical foram coletadas e preservadas imediatamente após o nascimento das crianças.

Os pesquisadores, então, avaliaram os sintomas de TEA nessas mesmas crianças aos 6 anos de idade com a ajuda de suas mães.

Com base nos resultados, os pesquisadores sugerem que medir os níveis de diHETrE no nasci-mento pode se tornar uma ferramenta valiosa para prever o risco de uma criança desenvolver TEA.

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