Por Thiago Andrade, g1 MT

MT registrou mais 3 mortes e 278 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas — Foto: Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Mato Grosso registrou um aumento de 81% nas mortes provocadas pela Covid-19 no ano de 2021, se comparado com 2020. Segundo dados do Painel Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), foram 4.938 mortes no primeiro ano da pandemia, contra 9.119 óbitos registrados em 2021. Outras 192 mortes também entraram nos registros de 2021, o que totalizou 9.311 mortes, de acordo com o boletim.

A Covid-19 já fez 14.057 mortes em Mato Grosso, 256 pessoas de outros estados morreram da doença em Mato Grosso.

O boletim mostra também que a semana 14, ou seja, início de abril, foi a mais letal em Mato Grosso, foram registrados 648 óbitos por Covid-19.

Os dados mostram que foram o pico da doença no estado foi entre os meses de março e abril deste ano.

Janeiro - 629 óbitos

Fevereiro - 656 óbitos

Março - 1.976 óbitos

Abril - 2.029 óbitos

Maio - 1.106 óbitos

Junho - 1.027 óbitos

Julho - 731 óbitos

Agosto - 641 óbitos

Setembro - 286 óbitos

Outubro - 124 óbitos

Novembro - 57 óbitos

Dezembro - 49 óbitos

Entre as vítimas, 12,93% tinham mais de 80 anos; 19,75% entre 71 e 80 anos; 22,85% entre 61 a 70 anos; 20,41% de 51 a 60 anos; 14,04% tinham entre 41 a 50 anos; 7,53% entre 31 e anos; 2,12% entre 21 a 30 anos e 0,38% tinham 20 anos ou menos.

39,48% das pessoas que morreram não tinham comorbidades e 60,52% das vítimas tinham algum tipo outras doenças preexistentes. 42,9% dos óbitos foi entre mulheres e 57,1% em homens.

Segundo especialistas, o avanço da vacinação contra Covid-19 ajudaram a reduzir o número de mortes no Brasil.

Os dados mostram queda de mais de 50% das mortes entre os meses de agosto e setembro, no mesmo período em que a maioria dos municípios conseguiu vacinar boa parte da população adulta, com ao menos uma dose da vacina contra Covid-19.

Agora, o estado aguarda a decisão de compra pelo governo federal do imunizante da Pfizer para iniciar a aplicação entre as crianças de cinco a 11 anos, sem a necessidade de prescrição médica.