Ômicron: conheça os cinco sintomas da nova variante do coronavírus

O cansaço foi o principal motivo que levou as pessoas a procurarem pela a ajuda da médica.

Evelin Azevedo

Coronavírus (em vermelho) vistos por um microscópio eletrônico. Foto: NIAID/NIH

Sinais da nova cepa são diferentes da Delta, até agora responsável pela maioria dos casos recentes de Covid-19 no mundo

RIO — Descoberta na semana passada na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (VOC), a Ômicron chegou ao Brasil. A nova cepa foi identificada em São Paulo. O que se sabe até agora é que os sintomas da Ômicron são diferentes dos da Delta, a responsável pela maioria dos casos recentes de Covid-19 no mundo.

A médica Angelique Coetzee, que atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, percebeu uma mudança nos sintomas apresentados pelos doentes. Segundo ela, que também é presidente da Associação Médica da África do Sul, os sintomas da Ômicron relatados pelos pacientes foram: 

cansaço;

dores musculares;

"coceira na garganta" ou "garganta arranhando";

febre baixa (em poucos casos);

tosse seca (poucos casos). 

De acordo com a médica, os sintomas da Ômicron são mais parecidos com a variante Beta. O cansaço foi o principal motivo que levou as pessoas a procurarem pela a ajuda da médica. Os sintomas mais comuns da Delta eram pulsação elevada, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar.

Até agora, os pacientes infectados pela Ômicron apresentaram apenas sintomas leves. No entanto, a nova variante preocupa a OMS e os países por causa das 50 mutações que a nova cepa apresenta, sendo 32 apenas na proteína S, principal alvo das vacinas desenvolvidas até o momento. Acredita-se também que ela pode ser mais transmissível que a Delta, já que aumentou o número de casos de Covid-19 da África do Sul.

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