Brasil no boletim desta quarta-feira ultrapassa a 67 mil mortos pela Covid-19
Os dados correspondente as informações dos 26 estados e do Distrito Federal.
Casos e mortes por coronavírus no Brasil, 8 de julho, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 13h)
País soma 67.113 mortes e 1.683.738 infectados pelo vírus que causa a Covid-19.
Por G1
O Brasil tem 67.113 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quarta-feira (8), aponta levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O consórcio divulgou às 8h um balanço parcial que contabilizava 66.887 mortos e 1.674.929 casos confirmados.
Veja os dados atualizados às 13h desta quarta-feira (8):
67.113 mortos
1.683.738 casos confirmados
(Na terça-feira, 7, às 20h, o 30° balanço indicou: 66.868 mortes, 1.312 em 24 horas; e 1.674.655 casos confirmados, 48.584 em 24 horas. Desde então, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RN, RR e TO divulgaram novos dados.)
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.
Nesta terça (7), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.254 novos óbitos e 43.305 novos casos, somando 66.741 mortes e 1.668.589 casos desde o começo da pandemia - números menores do que os apurados pelo consórcio.
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/07/08/casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-8-de-julho-segundo-consorcio-de-veiculos-de-imprensa.ghtml
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