Brasil tem 1.103 mortes por coronavírus em 24 horas e mais de 1 milhão de casos
Brasil já soma 53.874 óbitos mostra consórcio de veículos de imprensa
O Brasil já tem 10 mil mortes a mais que o Reino Unido
Brasil tem 1.103 mortes por coronavírus em 24 horas, mostra consórcio de veículos de imprensa; são 53.874 no total
Levantamento aponta ainda que país tem 1.192.474 casos confirmados. Brasil já tem 10 mil mortes a mais que o Reino Unido e se afasta como o segundo mais atingido no mundo.
Por G1
O Brasil teve 1.103 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus em 24 horas, mostra levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, são 53.874 óbitos pela Covid-19 até esta quarta-feira (24) no país. Veja os dados, consolidados às 20h:
53.874 mortes; eram 52.771 até as 20h de terça (23), uma diferença de 1.103 óbitos
1.192.474 casos confirmados; eram 1.151.479 até a noite de terça, ou seja, houve 40.995 novos casos
Antes do balanço final do dia, o consórcio divulgou outros dois boletins. No primeiro boletim, às 8h, o Brasil contava 52.788 mortos e 1.152.066 casos confirmados. No segundo boletim, às 13h, o país tinha 52.951 mortos e 1.157.451 casos da doença.
O Brasil já tem 10 mil mortes a mais que o Reino Unido e se afasta como o segundo mais atingido no mundo. O país só fica atrás dos EUA, que registram 121,8 mil mortes.
Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.
Nesta quarta (24), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.185 novos óbitos e 42.725 novos casos, somando 53.830 mortes e 1.188.631 casos desde o começo da pandemia – números totais menores que os apurados pelo consórcio.
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/06/24/casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-24-de-junho-segundo-consorcio-de-veiculos-de-imprensa.ghtml
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