Covid-19 - Estado de SP ultrapassa marca de 4 mil mortos
A taxa de letalidade no estado pela doença chega a 8,3%, superior à marca do Brasil, que é de 6,8%.
Idosa curada de Covid-19 tem alta da Santa Casa de Serrana, SP — Foto: Reprodução/EPTV
Estado de SP ultrapassa marca de 4 mil mortos por Covid-19
São 4.118 mortos, 169 novos registros em 24 horas. Estado já contabiliza mais de 51 mi casos da doença.
Por G1 SP e SP1
O estado de São Paulo ultrapassou nesta quarta-feira (13) a barreira dos 4 mil mortos pela Covid-19. Segundo o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, o estado tem nesta quarta confirmados 4.118 óbitos por coronavírus, sendo 169 novas mortes confirmadas em 24 horas.
Ao todo, o estado de São Paulo já contabiliza 51.097 casos doença- foram 3.378 novos casos de terça para quarta-feira.
A taxa de letalidade no estado pela doença chega a 8,3%, superior à marca do Brasil, que é de 6,8%. Com os números de mortes, o governo estadual anunciou também que não seguirá o novo decreto do presidente Jair Bolsonaro e manterá fechados, por ora, salões de beleza, cabeleireiros, barbearias e academias.
É alta a concentração de casos na grande São Paulo: 423 cidades já registraram casos da doença. Os piores índices são no interior, onde o número de casos avança em uma velocidade absurda, enquanto que cidades como Limeira, Catanduva, São José do Rio Preto e Araçatuba apresentam os menores índices de isolamento: 39%.
Já Presidente Prudente e Araçatuba e Ribeirão Preto têm isolamento em cerca de 40%.
Em 2019, as doenças que mais mataram no estado de São Paulo foram outras. Em primeiro lugar estão as doenças isquêmicas do coração e infartos, com mais de 87 casos por dia. Em 2º lugar a pneumonia e, em 3º, as doenças hipertensivas. Agressões e assassinatos estão na 13º posição do que mais mataram no estado.Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade do SUS./sus
O coronavírus, segundo o levantamento, deixou, até segunda-feira, em média 69 mortes por dia.
Em menos de dois meses, em números absolutos, a Covid-19 já fez mais vítimas, por exemplo, do que as mortes provocadas por agressões, que são os assassinatos, nos 12 meses do ano passado.
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