Ceará registra 840 novos casos de Covid-19 em 24 horas; mortes totalizam 849

Fortaleza acumula os maiores registros, 9.071 pessoas contaminadas pelo coronavírus e 652 óbitos.

Fortaleza registra, 9.071 pessoas contaminadas e 652 óbitos pelo coronavírus (Imagem reprodução crédito Folha do Litoral News)

Por Redação

Com os registros contabilizados nesta quarta-feira (6), Estado soma 12.310 confirmações da doença

Distribuídos em 163 municípios, os casos de Covid-19 no Ceará chegaram a 12.310, além de 849 mortes. Os dados constam no último boletim desta quarta-feira (6), publicado às 17h20. A taxa de letalidade da doença está em 6,9%.

Comparando com o acumulado dessa terça-feira (5), foram 840 novas confirmações e 54 óbitos no intervalo de 24 horas, segundo o informe da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

A situação mais crítica continua em Fortaleza, que desde o início da pandemia no Ceará, acumula os maiores registros. A Capital tem 9.071 pessoas contaminadas pelo coronavírus e 652 óbitos. 

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Relatório comparou números das mortes no Brasil em grupo de 31 países que representam 92% das mortes no mundo.

Por Carolina Dantas, G1

A taxa de crescimento de casos confirmados e de óbitos no Brasil está incluída no grupo que representa 25% dos países em pior situação para a epidemia do coronavírus. A análise é do Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS) e foi publicada nesta quarta-feira (6).

Os cientistas compararam a evolução da doença em 40 países com 81% dos casos confirmados. Já no caso dos óbitos, foram 31 países com mais de 50 mortes, representando 92% das vítimas da doença pelo mundo.

Nas duas situações, o Brasil está na fatia de 25% dos países em pior situação, de acordo com o relatório.

"O país apresentou taxas de crescimento de casos confirmados e de letalidade superiores à 75% dos outros países. O crescimento diário de número de mortes do Brasil também é um dos piores entre os países analisados, posicionando-o entre os países onde a epidemia cresce mais rápido", dizem os pesquisadores.

A evolução diária da doença também está mais grave do que a média dos países. Com o passar do tempo, há uma expectativa de que as curvas de novos casos sejam suavizadas e, com isso, haja uma diminuição da taxa. No dia 33 após o 50º caso, a média dos países mostrava um acréscimo de 4,3% de novos casos, em comparação com o dia anterior. Ao chegar no 53° dia, o valor cai para 1,6%. No Brasil, nos mesmos marcos, as taxas eram de 7,8% e 6,7%, respectivamente.

Os dados utilizados pelo NOIS são da base de dados da John Hopkins University e contemplou as datas entre 14 de abril e 04 de maio.

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