Por Alan Barros
O percentual de mulheres que morrem em consequência de complicações durante a gravidez e o parto reduziu em 24,4% no Ceará no intervalo entre 1998 e 2011, segundo o boletim divulgado nesta terça-feira (31) pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
Enquanto a razão de 93,7 óbitos por 100 mil nascidos vivos foi registrada em 1998, a razão de 2011 passou para 70,9 mortes maternas. A redução segue a tendência brasileira que teve uma queda de 51% entre 1990 e 2010.
As principais causas das mortes maternas registradas em 2011 foram por causas obstétricas diretas,com 24 óbitos (47,1%), seguida da doença hipertensiva específica da gravidez, com 10 óbitos(19,6%), as hemorragias antes e pós-parto, 9 óbitos (17,6%) e das infecções puerperais, 8 óbitos (15,7%).
Municípios
A classificação dos municípios pela quantidade de mortes maternas mostrou que as cidades cearenses com a maior razão média de mortalidade são Aracati,Canindé, Tauá, Acaraú, Iguatu, Camocim e Baturité.
Apesar de Fortaleza ser classificada com a razão de média mortalidade, a capital registrou a maior concentração de óbitos em 2011, com 16 mortes maternas confirmadas.
Total de mortes
Ao todo, 1.635 mulheres morreram no Ceará por causas relacionadas à gravidez e ao parto, com uma média de 116 por ano.
Com informações do Governo do Estado
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