PF investiga pagamento de propina para anular operação Castelo da Areia e faz buscas em escritório de ex-presidente do STJ

PF investiga se uma empreiteira pagava propina a agentes públicos

PF investiga pagamento de propina para anular operação Castelo da Areia e faz buscas em escritório de ex-presidente do STJ Operação apurava envolvimento da Camargo Correa em desvio de recursos de obras públicas e repasses a agentes políticos, mas foi suspensa em 2010 por Cezar Asfor Rocha. G1 tenta contato com o ex-ministro. Por Tatiana Santiago e Bruno Tavares, G1 SP e TV Globo — São Paulo [caption id="attachment_157324" align="alignleft" width="300"] O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci — Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters[/caption] A Polícia Federal de São Paulo deflagrou na manhã desta quinta-feira (7) uma operação para apurar crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro após delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho. A PF investiga se uma empreiteira pagava propina a agentes públicos para suspender e anular a operação Castelo de Areia. A operação Appius, realizada em parceria com o Ministério Público Federal, cumpre quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Fortaleza. Entre os alvos em São Paulo estão o escritório do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STF), Francisco Cesar Asfor Rocha, e o escritório da Camargo Côrrea. O G1 tenta contato com o ex-ministro. A Castelo de Areia foi deflagrada em 2009 e apurava os crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por representantes da construtora Camargo Corrêa e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos. A ação penal decorrente desta operação foi suspensa por um habeas corpus, concedido em janeiro de 2010 pelo ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Cezar Asfor Rocha. Na ocasião, ele determinou a suspensão dos processos criminais e investigações, até que fosse resolvida a questão sobre a origem das provas. Em 2011, a Castelo de Areia foi anulada pela 6º Turma do STJ. A operação Castelo de Areia teve fatos revelados na operação Lava Jato, durante apuração de irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O inquérito policial apura os crimes de corrupção passiva e corrupção ativa, além dos crimes de lavagem e ocultação de ativos. A investigação está em segredo de Justiça.

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Vereador Odair José externando homenagens ao padre João Fernando

Vereador Ilanio Sampaio na leitura da Resolução 20/2019

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