Governo 'não rasga dinheiro' e pode aceitar ajuda internacional se Brasil gerir verba, diz porta-voz
Governo 'não rasga dinheiro' e pode aceitar ajuda internacional se Brasil gerir verba, diz porta-voz brasileiro pelo porta-voz diz que pode aceitar doações internacionais
Governo 'não rasga dinheiro' e pode aceitar ajuda internacional se Brasil gerir verba, diz porta-voz Primeiro, Casa Civil disse que Brasil rejeitaria ajuda financeira do G7 para combater queimadas; depois, Bolsonaro impôs condições. Agora, Rêgo Barros afirmou que apoio deve ser 'acolhido'. Por Mateus Rodrigues, TV Globo — Brasília [caption id="attachment_155998" align="alignleft" width="300"] O porta-voz da Presidência, Otágio do Rêgo Barros, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (27) — Foto: Clauber Cleber Caetano/PR[/caption] O porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira (27) que o governo brasileiro pode aceitar doações de países e organismos internacionais para combater queimadas na Amazônia desde que fique responsável por gerir os recursos. Nesta segunda (26), o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou ajuda de cerca US$ 20 milhões por parte do G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo. Ainda na noite de segunda, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que o Brasil rejeitaria a oferta – a informação também foi divulgada pela Presidência da República. No entanto, nesta terça, Bolsonaro afirmou que aceitará a ajuda se Macron retirar o que ele chamou de "insultos" proferidos pelo presidente francês. "Esses apoios e esses recursos financeiros devem ser acolhidos pelo governo brasileiro. E pelo governo brasileiro, pela governança brasileira, ser empregados", afirmou o porta-voz de Bolsonaro na noite desta terça. Mais cedo, o presidente da República recebeu os governadores de estados da Amazônia Legal. Durante a reunião, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que não é o momento de "rasgar dinheiro". Os demais governadores também defenderam que o Brasil aceite a ajuda internacional. "O governo não rasga dinheiro. Não rasga e não rasgará. Rasgar dinheiro não é uma coisa adequada em um governo que tem a austeridade como princípio maior", respondeu Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro x Macron Bolsonaro tem questionado os interesses do presidente francês e afirmado que Macron adota "tom sensacionalista" ao abordar o tema das queimadas na Amazônia. Macron, por sua vez, diz que Bolsonaro mentiu sobre o clima e que o Brasil precisa de um presidente que se comporte "à altura" do cargo.
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