Lava Jato diz que só acessou documento que cita Toffoli após publicação de reportagens
Lava Jato acessou documento que cita Toffoli após publicação de reportagens
Lava Jato diz que só acessou documento que cita Toffoli após publicação de reportagens [caption id="attachment_153336" align="alignleft" width="300"] Lava Jato - MPF divulga nota [/caption] Força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) divulgou nota com certidão de acessos ao inquérito nesta quinta-feira (18). Por Ederson Hising, G1 PR — Curitiba Censura a sites recebeu críticas de políticos, procuradores e de integrantes do Supremo O inquérito que inclui documento que embasou reportagens censuradas da revista "Crusoé" e do site "O Antagonista" foi acessado por procuradores do Ministério Público Federal (MPF) após a publicação dos veículos de comunicação, de acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato. As reportagens, que tiveram a censura revogada nesta quinta-feira (18), citam o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Na segunda-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes havia determinado que o site e a revista retirassem os conteúdos do ar. Moraes tinha considerado a reportagem da "Crusoé" um "típico exemplo de fake news" porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que não havia recebido documento que comprovaria que Toffoli era o personagem apelidado de "amigo do amigo de meu pai" em um e-mail trocado entre o empresário Marcelo Odebrecht e dois executivos da construtora, ao contrário do que afirmou a revista. Nesta quinta, o MPF divulgou uma nota na tentativa de afastar especulações que, segundo a força-tarefa, levantaram suspeitas de supostos vazamentos por parte de procuradores que atuam na Lava Jato. Conforme o MPF, uma certidão com informações extraídas do sistema da Justiça Federal demonstra que os procuradores acessaram o inquérito a partir das 22h04 do dia 11 de abril. A "Crusoé", segundo eles, publicou o material às 20h01. "Portanto, a tentativa leviana de vincular o vazamento a procuradores da FT [força-tarefa] é apenas mais um esforço para atacar a credibilidade da força-tarefa e da operação, assim como de desviar o foco do conteúdo dos fatos noticiados", diz trecho da nota.
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