Caixa quer economizar R$ 3,5 bi em dois anos

Caixa vai lançar em abril um cartão de crédito consignado

Caixa quer economizar R$ 3,5 bi em dois anos; Guedes garante que só faltam 48 votos pra reforma. O Globo dá destaque à entrevista concedida pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que afirma que o objetivo da nova gestão do banco é economizar R$ 3,5 bilhões em dois anos e, para alcançar esse número, começou a rever contratos. Segundo o matutino carioca, o banco pretende levantar R$ 15 bilhões com o lançamento de ações na Bolsa de Valores de empresas nas áreas de cartões, loterias, seguros e gestão de ativos. Para Pedro Guimarães, é preciso estimular o brasileiro a investir em ações. "Temos menos de 800 mil pessoas investindo em ações. É menos de 0,4% da população", destaca o presidente da Caixa. Ele também afirmou que o banco vai lançar em abril um cartão de crédito consignado, com juros menores, voltado principalmente para os funcionários da Caixa, para aposentados, servidores públicos e, por último, para funcionários de empresas privadas. A Caixa também pretende reduzir a ocupação de imóveis em São Paulo, onde ocupa 7 prédios na Avenida Paulista, e em Brasília, onde ocupa 15 prédios. "Caixa estima que obterá R$ 15 bi com venda de ações", sublinha a manchete do Globo. O matutino carioca revela ainda que a nova legislatura da Câmara dos Deputados já concedeu, a pedido de parlamentares, 155 passaportes diplomáticos a deputados e seus familiares. Os documentos foram destinados a 78 representantes eleitos e a 77 filhos e cônjuges dos congressistas, violando as regras do governo. As novas regras – impedindo o benefício a parentes de políticos – foram criadas em 2011 após uma série de reportagens deste colunista, que mostrou irregularidades como a concessão do passaporte a familiares do ex-presidente Lula. O Estado de S.Paulo divulga dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que revelam que 62 hidrelétricas de médio e grande porte no Brasil estão devendo a entrega de seus estudos de segurança de barragens com a comprovação de preenchimento dos requisitos legais para os anos de 2017 e 2018. De acordo com o matutino, se forem somadas as hidrelétricas de pequeno porte, o número sobe para 148 usinas que não responderam ao pedido da Aneel de entrega dos estudos. O Estadão explica que, após o rompimento da barragem em Mariana, a Aneel passou a emitir notificações aos donos das 673 hidrelétricas do Brasil cobrando os Planos de Seguranca de Barragem e os Planos de Ações de Emergência. No caso de entrega de planos fora do prazo, a agência tem recorrido à aplicação de multas às empresas. "Agência cobra de 62 hidrelétricas plano de segurança de barragem", destaca o título principal do Estadão. O jornal também informa que o ministro da Economia, Paulo Guedes, garante que faltam apenas 48 votos para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. São necessários 308 e, segundo ele, 160 deputados declararam apoio público ao projeto e outros 100 indicaram ao Planalto que votarão pela aprovação das mudanças na aposentadoria. Ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento nesta sexta-feira (8) no BNDES. — Foto: Pilar Olivares/Reuters A Folha de S.Paulo dá ênfase a decisão do governo da Argentina publicada nesta sexta-feira (8) que garante 50% das cadeiras do Parlamento no país para as mulheres. A lei da paridade de gênero assinada pelo presidente Maurício Macri passa a valer já nas eleições deste ano, que acontecem em outubro, e também envolve pessoas que mudaram de sexo. A Folha destaca que a cota anterior de 30% já havia sido ultrapassada e atualmente 39% das cadeiras já são ocupadas por mulheres na Argentina. Apesar de ter se empenhado em aprovar a lei e de ter mulheres em cargos importantes em seu governo, Macri enfrenta crítica de grupos feministas que foram às ruas nesta sexta (8) para protestar e pedir o fim da violência contra a mulher, uma nova votação sobre o aborto e a igualdade salarial. "Argentina estabelece paridade no Congresso", mostra a manchete da Folha.

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