Polícia e manifestantes entram em confronto durante protesto contra Temer em Brasília
Manifestantes quebraram vidraças e refletores
[caption id="attachment_136253" align="alignleft" width="300"] PM está usando bombas de efeito moral para tentar conter uma confusão que está ocorrendo, neste momento, em frente ao Ministério da Justiça ( AFP )[/caption] Milhares de pessoas marcham, nesta quarta-feira, pedindo a convocação de eleições diretas. Confusão começou após alguns manifestantes tentarem furar o bloqueio da PM Diversos manifestantes e agentes da Polícia Militar entraram em confronto na tarde desta quarta-feira (24), em Brasília, durante o protesto contra o presidente Michel Temer que acontece no eixo monumental da Esplanada dos Ministérios. Por volta de 13h30, algumas pessoas tentaram furar o bloqueio feito pela PM na entrada da Esplanada, o que provocou uma reação dos agentes. Às 15h30, a área interna do Ministério da Agricultura chegou a ser incendiada, mas os bombeiros já apagaram o incêndio. A PM começou a usar bombas de efeito moral para conter uma confusão que ocorreu em frente ao Ministério da Justiça. Um grupo pequeno de pessoas com rostos cobertos provocaram os policiais, jogando garrafas de água e pedaços de madeira contra os agentes e tentando furar a barreira colocada na Avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional. Em reação, os policiais passaram a usar cassetetes e reforçar o efetivo no local. Lideranças do movimento pedem calma, orientam todos a não provocar a polícia e gritam "sem violência". Mais cedo, também houve uma pequena confusão entre policiais e manifestantes que não queriam passar pela revista. Um boletim da Secretaria de Segurança do Distrito Federal informou que 35 mil manifestantes ocupam a Esplanada dos Ministérios neste momento. "Quatro pessoas foram detidas pelos policiais, sendo três delas por porte de entorpecentes e porte de arma branca. Todos foram encaminhados ao Departamento de Polícia Especializada (DPE)", diz o texto. Ministérios atacados e esvaziados Por volta de 15h30, a área entre os ministérios da Justiça, dos Transportes e de Minas e Energia virou um campo de batalha na Esplanada dos Ministérios, com confronto entre a PM e os manifestantes. A polícia começou a soltar bombas e perseguir manifestantes que participam da marcha das centrais sindicais. É justamente no gramado em frente a esses ministérios que estão os carros de som do movimento. Os locutores que estão nos carros pedem que a polícia pare de atirar bombas, mas os artefatos continuam sendo disparados. Nos prédios, os servidores públicos já estão sofrendo com o odor do gás das bombas que estão sendo lançadas. O Ministério da Fazenda foi há pouco esvaziado, após tentativa de invasão. Ao todo, os ministério do Turismo, Fazenda, Planejamento, Minas e Energia, além da Catedral Metropolitana e Museu da República já foram danificados por manifestantes. Segundo a PM, fachadas e vidros de vários prédios da Esplanada dos Ministérios vítimas de atos de vandalismo. Além das pichações, grupos quebraram vidraças e refletores. Limite comprometido A Avenida das Bandeiras é o limite para a chegada dos manifestantes. A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal esclareceu que os participantes do protesto não poderão chegar até a Praça dos Três Poderes e ficará restrita ao quadrilátero da região da Esplanada dos Ministérios. No entanto, com o avanço dos manifestantes, a PM já começa a fazer uma barreira de isolamento para que manifestantes não cheguem no Congresso Nacional Mais cedo, responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto informaram que o protesto poderia chegar até a frente do Palácio do Planalto. Segundo a Secretaria de Segurança do DF, entretanto no mês passado 48 órgãos do Distrito Federal, Congresso e governo assinaram um protocolo para "grandes protestos" e estabeleceram a delimitação do espaço. fonte:diariodonordeste
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