Governo publica nomeação do novo ministro do Turismo
Novo ministro será empossado ao meio-dia
[caption id="attachment_131505" align="alignleft" width="300"] Deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) durante sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 04/05/2016 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados) [/caption] Marx Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros. Posse do novo ministro está marcada para as 12h desta quarta-feira. Do G1, em Brasília O governo publicou no "Diário Oficial" a nomeação do novo ministro do Turismo, Marx Beltrão (PMDB-AL). A posse está marcada para as 12h desta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto. Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A escolha do peemedebista, que é deputado federal, foi uma forma de o Palácio do Planalto agradar tanto a Renan quanto à bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. O novo ministro, réu no Supremo Tribunal Federal, levou ao Planalto documentos para demonstrar que não tem responsabilidade em relação a denúncias das quais foi alvo quando era prefeito de Coruripe (AL), entre 2005 e 2012. Ele responde a uma ação penal por crime de falsidade ideológica. Pela denúncia do Ministério Público, o peemedebista teria fraudado informações sobre a dívida do município com a Previdência pra impedir o bloqueio da transferência de verbas da União. Mesmo assim, o presidente Michel Temer decidiu bancar o nome de Beltrão para o ministério. De acordo com o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, a avaliação no núcleo do governo é de que o caso de Beltrão é mais simples, já que a denúncia que está no STF não tem relação com a Operação Lava Jato. Sobre a denúncia, Marx Beltrão tem dito que as informações, que ele chama de imprecisas, foram elaboradas pela assessoria da prefeitura, e que ele assinou o documento como gestor em confiança ao corpo técnico. Ele também afirma que, assim que descobriu o erro, determinou o pagamento imediato da dívida. O posto de ministro do Turismo vinha sendo exercido interinamente por Alberto Alves desde a saída do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que pediu para deixar o governo após ter sido apontado por um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, como recebedor de R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
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