Camilo defende que BNDES também suspenda dívida dos estados

Ceará e de outros oito estados do Nordeste participam do evento

[caption id="attachment_128609" align="alignleft" width="300"]-07 Camilo defende que BNDES também suspenda dívida dos estados Governadores do Nordeste e membros do TCU participam de evento em Fortaleza (Foto: André Teixeira/G1 Ceará)[/caption] Governadores do Nordeste participam de evento do TCU em Fortaleza. Na segunda-feira, Temer anunciou suspensão das dívidas com a União. Do G1 CE O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), defendeu nesta terça-feira (21) que os estados menos beneficiados com a suspensão da dívida com a União até o fim deste ano tenham essa decisão ampliada para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Companhia de Habitação (Cohab). Na segunda-feira (20), o presidente em exercício, Michel Temer, anunciou que o governo federal concordou em alongar as dívidas estaduais com a União por mais 20 anos e, também, em suspender até o fim de 2016 o pagamento das parcelas mensais de dívidas dos estados com a União. "Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais terão esses benefícios em bilhões. O Ceará e estados do Nordeste não têm essa dívida junto à União. Foi solicitado no caso do Ceará que sejamos beneficiados com a nossa dívida junto ao BNDES, que hoje é de R$ 2,5 bilhão. Só a Arena Castelão e o BNDES Estado é um R$ 1 bilhão, ou seja, nós vamos praticamente beneficiados com um R$ 1,5 bilhão do ponto de vista de alongamento de dívida, por 10 anos", afirmou o governador Camilo Santana. O governador do Ceará e de outros oito estados do Nordeste participam nesta terça-feira do Diálogo Público, evento organizado pelo Tribunal de Contas da União na sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em Fortaleza. Além da dívida com o BNDES, Camilo Santana defendeu o benefício do alongamento da suspensão da dívida com a Cohab, para os estados com menor dívida com a União. No caso do Ceará, é pago anualmente o valor de R$ 120 milhões, segundo o governador. "Também solicitamos que esses estados que vão ser menos beneficiados que pudessem ampliar os empréstimo e créditos, que os estados pudessem aumentar a sua capacidade de investimento para dinamizar a economia, gerar emprego, gerar renda que esse talvez seja o grande objetivo, a grande novidade e a grande ação resultante desse pacto. Nós não vamos tirar o país da crise sem dinamizar os estados e os municípios", defendeu o governador.

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