Professores de 15 cidades da região paralisam as atividades

Professores cobram reajuste anual de 12,67%

[caption id="attachment_127238" align="alignleft" width="300"]-07 Professores de 15 cidades da região paralisam as atividades Em Quixadá, professores explicaram em sala a razão da paralisação (Foto: VC Repórter) [/caption] Quixadá. Professores da rede estadual de ensino no interior, paralisaram as atividades na última segunda-feira (25). Pelo menos 15 escolas da região aderiram ao movimento. A informação foi confirmada pela vice-presidente da sede regional da Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc), Valdenir Carneiro Barros. Até a última segunda, Quixeramobim e Ibicuitinga ainda não haviam aderido ao ato. O dia foi marcado pela volta pra casa dos alunos. Nesta cidade, distante 158 km da Capital, pela manhã, ao invés de aulas normais, estudantes acompanhados de alguns pais foram recebidos por professores que explicaram a razão da greve. Faixas e cartazes estavam espalhados pelas escolas. Cerca de 250 profissionais, entre contratados e efetivos, estão sem dar aulas. Na parte da tarde, algumas escolas estavam fechadas. Os profissionais não estipulam uma previsão de quando vão retornar aos trabalhos. A ação se repetiu em várias escolas da região, como em Banabuiú e Choró. Os professores cobram do estado o reajuste obrigatório anual de 12,67% que deveria ocorrer no início do ano. Alegando não ter condições financeiras para autorizar o aumento, o estado adiou a decisão para este mês. E agora, mais uma vez, a questão foi adiada para junho, o que tem deixado os professores revoltados. Entre as reivindicações está também o não sucateamento das escolas, o fim da terceirização, a não autorização da portaria de lotação e melhores condições de trabalho. Em Quixadá, professores denunciam que em algumas escolas não há sequer computadores para imprimir provas. por Direto da Redação

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