Protesto de professores de Canindé por salários atrasados já dura mais de 72 horas
Professores não recebe o salário desde dezembro do ano passado.
[caption id="attachment_127758" align="alignleft" width="300"] Protesto reivindica salários atrasados (Fotos: divulgação)[/caption] População se reveza com professores no local há mais de três dias Canindé. Já passa das 72 horas o protesto liderado por professores contratados e pais de alunos da localidade de Targinos, na zona rural deste município. A categoria afirma que não recebe o salário desde dezembro do ano passado. O trecho da CE-456 continua fechado.Veículos não estão passado pelo local e não há previsão para que o protesto termine. A escola da localidade já se encontra fechada há mais de um mês. Professores contratados do município se recusam a dar aulas desde o início de abril, devido o atraso no pagamento. Pais de alunos se solidarizaram com o movimento dos professores e cobram a atenção das autoridades do município. Desde a manhã da última terça-feira (16), quando se iniciou o protesto, o tráfego de veículos no trecho da CE que liga os municípios de Choró a Canindé, está interrompido. Uma barreira com pedras, galhos de árvores e pneus foram usados para impedir a passagem dos carros. Na última terça, em imagem enviada através da ferramenta VC Repórter, era possível ver uma ambulância impedida de seguir o percurso. Segundo o professor Joaquim Rodrigues, cerca de 250 pessoas já aderem ao movimento. Durante a noite, a população da comunidade de Targinos tem feito um esquema de revezamento. “Nesta noite, eu tive a informação que houveram pais e mais que levaram os filhos dentro de berços para passar a noite no local”. O professor destaca o apoio da comunidade com a categoria. “A comunidade está solidária e hoje já não é mais um movimento somente dos professores, virou uma causa social”, disse. Os organizadores do protesto ameaçam bloquear a BR-020 se a situação não for atendida pelo prefeito do município, Celso Crisóstomo. Falta de pagamento Segundo o Procurador-Geral de Canindé, Daniel Gouveia, o impasse decorre de uma sentença gerada em outubro de 2015 pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), que impedia a contratação de novos funcionários a partir de janeiro deste ano. Vários professores saíram de licença e sem solução para a defasagem no quadro de profissionais, a prefeitura resolveu contrariar a decisão do órgão e contratou profissionais para que as escolas das localidade continuasse funcionando. No entanto, a decisão do MP-CE impede o pagamento aos professores e o atraso já dura seis meses. Daniel Gouveia disse que o município entrou com um agravo de instrumento para tentar recorrer da decisão e conseguir fazer o pagamento. O blog ainda tentou manter contato com a secretária de educação do município, mas o telefone celular estava desligado. por Direto da Redação
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