Conselho Penitenciário vai cobrar do Governo informações sobre as facções criminosas que atuam em presídios cearenses
Colegiado quer respostas do Governo acerca das facções criminosas nos presídios cearenses
Imagem reprodução blogdofernandoribeiro O Conselho Penitenciário do Estado do Ceará se reuniu, extraordinariamente, na manhã desta sexta-feira (4), em Fortaleza, para tratar dos últimos episódios de violência na Capital, com atentados contra um prédio da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), ônibus e delegacias. O colegiado quer respostas do Governo acerca das facções criminosas nos presídios cearenses. A reunião aconteceu um dia após um atentado ocorrido na porta de um prédio da Sejus, na Avenida Heráclito Graça, quando o prédio foi metralhado. Já na noite de ontem, duas delegacias da Polícia Civil foram também alvos de tiros disparados por bandidos. Informações que estão sendo investigadas pela Polícia indicam que os atentados seriam uma represália do crime pela morte de um assaltante (tombou em confronto com policiais do BPRaio) e pela transferência de bandidos do PCC que estavam em presídios locais para penitenciárias federais de segurança máxima de outros Estados. Transparência? O presidente do Conselho, advogado Cláudio Justa, informou que considera a situação “muito grave” e que o colegiado vai requer formalmente ao secretário de Justiça do Estado, Hélio Leitão, um trabalho de Inteligência da própria Sejus para se saber qual a veracidade e extensão da presença das facções criminosas PCC e Comando Vermelho nas penitenciárias locais. Justa informou, ainda, que será cobrada uma postura mais eficaz e presente do governo em relação à crescente violência no Estado e respostas a várias demandas da Segurança, como a investigação que apura a chacina de 11 pessoas nos bairros Curió, Lagoa Redonda e Conjunto São Miguel, na Grande Messejana, em novembro último. “O governo precisa ser mais transparente e vamos cobrar isto”, afirmou.
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