Cidade do Crato-CE Imagem:ilustração/google   Na cidade do Crato, nesta terça-feira, dia 4 de agosto, foi desencadeada mais uma etapa da “Operação À Hora da Verdade” desta feita sendo alvo a secretaria municipal de saúde, as autoridades promotores e polícia civil cumpriram 51 mandados de busca e apreensão com base na ação expedida pelo juiz da 1ª Vara Criminal do Crato, Renato Bello. De acordo com as informações que circulam no bojo da “Operação À Hora da Verdade”, secretários municipais, empresários, membros da comissão de licitação da prefeitura, advogados e um vereador, são membros alvos de investigações que apuram diversas irregularidades. Conforme os levantamentos já realizados, essas irregularidades em processos licitatórios e compra de medicamentos superfaturados acima dos preços de mercado em até 400% em alguns casos, já causaram um prejuízo enorme no tesouro municipal, da ordem de R$ 5,2 milhões. Na mesma operação, foi apreendido grande quantidade de medicamentos vencidos e outros prestes a se vencer, todo material apreendido passará por uma perícia, bem como os responsáveis serão chamados a prestar esclarecimentos a respeito de tanto medicamentos vencidos armazenados em um depósito da secretaria municipal de Saúde do Crato. Na seqüência dos trabalhos as autoridades da “Operação À Hora da Verdade”, chegaram à residência de um empresário do ramo farmacêutico, onde foi apreendido um volume de recursos da ordem de R$ 290 mil em espécie, como também 54 cartuchos de espingardas calibres 22 e 44, e seguindo o rito das buscas e apreensões, em outras duas empresas na cidade do Crato, mais seis computadores foram apreendidos, todo esse material foi conduzido para a Delegacia Regional de Polícia Civil, cuja finalidade é o trabalho pericial. Segundo o Ministério Público Estadual, no âmbito do que já foi levantado existem provas da participação de agentes públicos no esquema fraudulento, o que resultou no afastamento do secretário municipal de finanças do Crato. No esquema fraudulento que já causou um prejuízo acima de R$ 5 milhões ao tesouro municipal, não existe até o presente momento prova de participação do prefeito do Crato, Ronaldo Gomes de Mattos. O Ministério Público Estadual trabalha com objetivo de concluir a apuração dos fatos até o final do ano 2015. Silva Neto