Rogério da Silva Mendonça (Tatu) e Deibson Cabral Nascimento (Deisinho) estão em lista vermelha da Interpol Crédito: Reprodução/Interpol 

Investigadores apontam que a dupla estaria com dificuldades para sair da região próxima ao presídio; segundo testemunhas, ambos estão sem celular. Eles foram vistos próximos à divisa com o Ceará 

Autor Cotidiano O POVO 

A dupla de fugitivos do presídio federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, teria perdido o suporte oferecido pela organização criminosa da qual fazem parte há cerca de uma semana. Segundo testemunhos dados à Polícia Federal, Deibson Cabral e Rogério da Silva não possuem mais aparelhos celulares e um dos dois estaria mancando, o que dificulta a locomoção.

Segundo informações divulgadas pelo portal G1, a dupla está perdida e com dificuldades de sair da região próxima à Penitenciária Federal de Mossoró, de onde escaparam no último dia 14 de fevereiro.

Os procurados têm recebido ajuda desde a fuga e pelo menos seis pessoas foram presas suspeitas de lhes oferecer abrigo e comida. As informações são do jornal O Globo.

A PF tem ouvido as pessoas que afirmam ter contato com os fugitivos. Um deles foi Ronaldo Fer-nandes, suspeito de receber R$ 5 mil para conceder abrigo aos dois. Após vistoria na propriedade de Ronaldo, os policiais encontraram munições compatíveis com balas de fuzil escondidas em um buraco, o que indica que os detentos podem estar armados, conforme veiculado pelo Folha de São Paulo.

Recentemente, a dupla chegou a ser avistada em um sítio próximo à divisa com o estado do Ceará. Na ocasião, duas mulheres informaram ter visto Deibson e Rogério comendo frutas na propriedade e afirmaram que ao perceber que tinham sido localizados, os dois fugiram para a mata.

Além das buscas em Mossoró, a PF também realizou apreensões em municípios cearenses, como Quixeré e Aquiraz, além de uma prisão em Fortaleza, contra suspeitos de facilitar a fuga dos dois.

A busca pelos dois chega ao 18° dia neste sábado e segundo as autoridades de segurança, 540 agentes federais, além das forças estaduais, atuam nas buscas pelos criminosos