PF combate comércio ilícito de produtos eletrônicos importados no Ceará

O material importado ilicitamente será destinado à Receita Federal, e os dados serão analisados pelos policiais federais.

Autor Taynara Lima 

Operação cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, sendo 22 em Fortaleza e um no Crato Crédito: Divulgação PF 

Investigados utilizavam perfis em redes sociais com milhares de seguidores para comercializar os produtos de marcas importadas. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Fortaleza e no Crato 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 8, a operação "Lex Mercatoria", que busca combater o esquema de importação e comercialização ilícita de produtos no Ceará. A ação cumpriu 23 mandados de busca e apreensão em Fortaleza e no Crato.

Realizada em parceria com a Receita Federal do Brasil, a operação apreendeu estoque de produtos, documentos e mídias que elucidem a prática investigada. Os agentes cumpriram 22 mandados de busca e apreensão na Capital e um no Crato, expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal. 

De acordo com a PF, os investigados estariam utilizando perfis em redes sociais com milhares de seguidores e clientes para comercializar produtos eletrônicos de marcas importadas, de alto valor comercial. A importação era realizada de forma clandestina, sem nota fiscal e sem o pagamento de tributos.

A investigação também aponta que as entregas eram realizadas em locais públicos, como praças de alimentação em shoppings e supermercados, e que os registros fotográficos das transações eram divulgados para atrair novas vendas e enfraquecer a concorrência com empresas regulares no mercado.

O material importado ilicitamente será destinado à Receita Federal, e os dados serão analisados pelos policiais federais.

Os investigados podem responder pelo cometimento, em tese, do crime de descaminho qualificado, com penas de até quatro anos de prisão e multa, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados, a partir da análise do material apreendido.

As investigações continuam, conforme a PF, para detalhar a participação de cada investigado e apurar a participação de outras pessoas nos crimes. 

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