César Castro vai à final do trampolim; Ingrid leva zero, mas classifica

Numa final, vale usar a minha experiência", avaliou César

AFP César Castro conseguiu se classificar para final após terminar prova em 3º lugar (Foto: AL BELLO/ AFP) Toronto (Canadá) Nas preliminares do trampolim de 3 metros masculina, disputadas nesta sexta-feira, o Brasil já garantiu uma vaga na final. César Castro teve uma ótima estreia e, na melhor de seis saltos, ficou com 404.85, figurando em terceiro lugar no ranking. A primeira posição ficou com o mexicano Rommel Pacheco, com 466.35 pontos, enquanto o segundo foi do canadense François Imbeau-Dulac, 406.95. "Gostei da minha prova. Comecei muito bem, mantive a segunda colocação quase até o fim, e caí para terceiro no último salto. Mas tem até amanhã. Vou usar a mesma série, mas ajustar e usar meu ponto forte, que é a precisão, para executar para 8,0 ou 8,5. Numa final, vale usar a minha experiência", avaliou César, que briga pelo pódio na etapa final do salto ornamental neste sábado. Disputando a mesma prova, o paraense Ian Matos não teve a mesma sorte. Com 327.65 pontos, o atleta ficou em 13º lugar, a apenas uma posição da classificação para a etapa final. "Minha prova foi ruim. Só acertei dois dos seis saltos", disse Matos. A nova chance do paraense será na prova de saltos sincronizados, que ocorrerá na próxima segunda, quando ficará em parceria com César Castro. Ingrid leva zero, mas se classifica para a final Na categoria feminina, tanto Ingrid de Oliveira como Giovanna Pedroso estão garantidas na final. Por serem apenas oito atletas inscritas, as preliminares desta sexta-feira só serviram para definir a ordem dos saltos de sábado. Por um lado, o número de competidoras favoreceu as duas brasileiras, que apresentaram desempenhos abaixo do esperado. No quarto dos cinco saltos apresentados, Ingrid, que vinha treinando um novo salto, decidiu substituir o antigo por um grau de maior dificuldade e acabou caindo de costas, recebendo um zero. A brasileira terminou em 7º lugar, com 295.70, abaixo da companheira Giovanna Pedroso, que ficou com a 6ª colocação, somando 295,50. O topo do ranking ficou com a canadense Roseline Filion (353,80). “A gente está preparando uma série para os Jogos Olímpicos do ano que vem. Por isso essa mudança. Com o salto antigo, ela não teria chance de medalha. Com esse tem. Mas é um salto novo para ela, só o treina há três semanas. Nos treinos, saltou para 75. Mas aqui, com medalhistas olímpicas e mundiais como adversárias, com a arquibancada lotada, o atleta pode ficar inseguro", explicou a técnica de Ingrid, Andrea Boheme.